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NOVA SANTA MARTA. Polícia Comunitária ajudaria a conter a violência na região, entende Valdeci Oliveira

Depois do problema havido na escola e que redundou no fechamento, Brigada está presente
Depois do problema havido na escola e que redundou no fechamento, Brigada está presente

Depois que um posto de saúde e uma escola foram fechados, por conta da ameaça da violência no bairro Nova Santa Marta, a Brigada Militar anunciou (como você leu em nota anterior, mais cedo da tarde) que policiará o local nas 24 horas do dia, e irá para o confronto com a criminalidade.

A respeito disso, o deputado Valdeci Oliveira se manifestou. Seu tema é o Programa Estadual de Policiamento Comunitário, objeto de várias discussões ainda no ano passado, como você confere no material produzido e distribuído por sua assessoria de imprensa. O texto é de Patrícia Lemos, com foto de Deivid Dutra, do jornal A Razão. A seguir:

Para Valdeci, Polícia Comunitária diminuiria violência na Nova Santa Marta

Após episódio de tiroteio e fechamento da escola Adelmo Simas Genro, nesta semana, na Nova Santa Marta, o deputado estadual Valdeci Oliveira (PT) reforça a importância de levar o Programa Estadual de Policiamento Comunitário para o bairro santa-mariense. O parlamentar articula desde fevereiro de 2014 – entre governo do Estado e prefeitura – para que Santa Maria conte com o projeto.

“Esse modelo é exemplo no mundo inteiro para a segurança pública e certamente teria algum impacto na violência que estamos assistindo na Nova Santa Marta. Caxias do Sul chegou a reduzir em mais de 50% os homicídios, após a chegada da polícia comunitária. Continuo parceiro para que a cidade tenha esse serviço o quanto antes. O que ainda vamos esperar acontecer?”, indaga o deputado.

Valdeci chegou a falar sobre o assunto, no último dia 2, em reunião com o titular do Comando Regional de Polícia Ostensiva Central (CRPO), coronel Worney Mendonça, que também é defensor do programa. “Nós e a gestão do governador Tarso Genro fizemos o possível para implantá-lo na cidade, mas ainda há resistência por parte do município. Estava tudo pronto, só faltou o executivo municipal dar o aval”, conclui Valdeci.

Redução de 57,1% nos homicídios

Em Caxias do Sul, no perímetro onde os núcleos foram implantados, houve uma redução de 57,1% no índice dos homicídios e de 31,7% nos roubos a estabelecimentos comerciais. Atualmente, o policiamento comunitário existe em 16 cidades.

A polícia comunitária funciona a partir de núcleos – com cerca de 10 mil moradores cada – que são atendidos por PMs que moram nos locais onde fazem o policiamento. A Brigada Militar não tem uma sede e o policiamento funciona de forma volante e preventiva nos locais de maior índice de criminalidade, em que os policiais circulam de viatura, a pé ou de bicicleta. A prefeitura paga um auxílio de R$600,00 para o aluguel da residência dos policiais e o Estado capacita e entrega uma viatura nova para cada núcleo e equipamentos de uso individual (algemas, rádio, bicicleta, entre outros).”

 

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Um Comentário

  1. Apenas para corrigir:Sou defensor da filosofia de Polícia Comunitária,mas o modelo sugerido talvez não se aplique ao caso em questão! Existem inúmeras formas de aplicar a filosofia de Polícia Comunitária e um bom diagnóstico poderá definir o mais adequado!

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