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POLÍTICA. O jornalista e “os golpistas encabulados” que, como democratas, vão aos protestos de domingo

Para não dizer que este editor ficou em cima do muro (ainda que se reserve ao direito de não dar opinião sobre tudo), o melhor texto do jornalismo gaúcho é tomado emprestado. Sim, o que escreveu Moisés Mendes, do jornal Zero Hora, na edição desta quarta-feira, é também a opinião deste sítio – sempre respeitando, claro, as opiniões divergentes. Que é o normal nas democracias, e não das ditaduras (nessa, a ordem é calar). Acompanhe:

Moisés Mendes: “Os golpistas encabulados”

O Brasil não será o mesmo depois das passeatas desta semana. A primeira, do dia 13, anuncia-se como uma mobilização pela Petrobras e pelas conquistas sociais. A segunda, do dia 15, se propõe a combater a corrupção e, no que está subentendido, mas não fica claro, também pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O Brasil se divide ao meio de novo, mas algumas coisas devem ser melhor explicitadas. Nomes que refugam a tese do impeachment já mostraram a cara, sem volteios. Falo de reputações acima de partidos, como Bresser-Pereira, Ricardo Semler, Luis Fernando Verissimo, Leonardo Boff.

Mas quem, do outro lado, defende o impeachment, além de Bolsonaro e de militantes das redes sociais? Quem, entre intelectuais, jornalistas, articulistas conhecidos — entre os tais formadores de opinião — diz claramente que é pela interrupção do segundo mandato de Dilma?

Quem, sem subterfúgios, sem enrolação, sem atribuir pontos de vista aos outros, sem medo de correr riscos, sem a conversa fiada de que é contra tudo o que está aí, diz abertamente que defende o impeachment e a passeata do dia 15 pelo fim deste governo?

É difícil. Há, entre os articuladores do impeachment, um acovardamento que envergonharia os lacerdistas, seus ancestrais golpistas dos anos 50. É constrangedora a falta de desprendimento dos que deveriam dizer que não suportarão os quatro anos do segundo mandato e que o grande sonho do revanchismo é fazer o governo sangrar até o impeachment ou a renúncia de Dilma…”

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2 Comentários

  1. @ brando
    "E o texto, tão elogiado pelo editor, é uma piada."
    Piada e de muito mal gosto, é voce com sua falta de neuronios.
    Querer colocar suas baboseiras ao nivel de jornalistas e escritores, como Moisés Mendes e L.F.Verissímo.
    Estudo e leitura realmente, fazem a diferença.
    Poste algo que contribua com o assunto.
    Para evitar de cair no ridículo, sempre.

  2. Impeachment está sendo usado por uns para desgastar ainda mais o governo. Por outros, para desqualificar os descontentes. Não existe alguma causa séria que possibilitaria o processo.
    E o texto, tão elogiado pelo editor, é uma piada.
    Se impeachment fosse golpe, não teria previsão constitucional. "Constituinte exclusiva", como o exército do Stédile defendia com faixas hoje, isto sim, é golpe.
    E o texto? Reputações acima de partidos. Bresser-Pereira é um neodesenvolvimentista, dilmista convicto, abriu o voto na última eleição. Ricardo Semler se diz tucano, diz que o problema é a economia; escreveu um artigo ano passado com o título "nunca se roubou tão pouco". Veríssimo é um petista enrustido, defende o partido, mete o pau no Efeagá, mas não sai do armário. Há muitos como ele por aí. Boff é uma espécie de Paulo Freire, só que na Igreja Católica ao invés da educação.
    E o texto? "Quem, sem subterfúgios, sem enrolação, sem atribuir pontos de vista aos outros,…". Veja bem, atribuir pontos de vista aos outros é enrolação e subterfúgio. O que o autor escreveu antes? "…se propõe a combater a corrupção e, no que está subentendido, mas não fica claro, também pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff." Mais: "O golpe está apenas nas entrelinhas do discurso."
    Não se sabe porque tanta preocupação. Se Lula chamou o "exército do Stédile", deve ter chamado os Black Blocs também.

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