EstadoPolítica

VISITA. Dilma, em solo gaúcho, tergiversou sobre a dívida do Estado. Mas corte orçamentário será grandão

Presidente participa de colheita de arroz em assentamento. Depois, as notícias ruins
Presidente participa de colheita de arroz em assentamento. Depois, as notícias ruins

O nome técnico é “contingenciamento”. Significa, basicamente, antecipar cortes, que serão esquecidos, ou não, conforme a arrecadação se realizar, ou não. Dito isto, a presidente Dilma Rousseff, em visita ao Estado nesta sexta, não se comprometeu com a regulamentação do projeto, aprovado no Congresso, que melhora a situação dos Estados, inclusive o Rio Grande do Sul, que terão mais folga para pagar sua dívida com a União.

Ocorre que, enquanto não for regulamentada (“está em estudos no Ministério da Fazenda” – o que pode significar muito ou nada), a lei não entra em vigor. Resumindo: não será tão cedo que os cofres gaúchos poderão ganhar uma folguinha. Aliás, nenhum cofre publico federal, na medida em que o tal contingenciamento, referido no primeiro parágrafo, será “significativo”, segundo Dilma. O que quer dizer? Que, deduz o editor, não será o um terço preventivo, praticado antes da aprovação do Orçamento anual pelo Congresso. Mas não será pequeno. A conferir.

Ah, sobre tudo isso Dilma falou após ter participado da abertura da colheita de arroz orgânico, num assentamento de Sem Terra, além de ter INAUGURADO uma unidade de secagem e armazenamento, em Eldorado do Sul, na Grande Porto Alegre. Para saber mais sobre a palavra da Presidente, vale conferir o material produzido e distribuído pela Agência Brasil. A reportagem é de Yara Aquino (texto) e Roberto Stuckert Filho/PR (foto). A seguir:

Dilma diz que Orçamento terá contingenciamento “significativo”

Na semana em que o Congresso Nacional aprovou o Orçamento Geral da União, a presidenta Dilma Rousseff informou que o governo fará um contingenciamento “significativo” nos recursos previstos. Segundo ela, é preciso fazer cortes para cumprir a meta do superávit primário.

“Tivemos, agora, aprovado nosso orçamento. Assim que sancionado, vamos fazer um contingenciamento que será significativo. Não será um pequeno contingenciamento”, disse hoje (20) a presidenta, durante entrevista a jornalistas após participar de cerimônia no Rio Grande do Sul.

“É fundamental que tratemos do contingenciamento, porque temos um objetivo, que é fazer 1,2% de superávit primário. Para fazer isso, contamos com as medidas que enviamos ao Congresso e também com um processo de redução dos nossos gastos, o que só pode ser feito depois do orçamento aprovado.”

O Orçamento da União foi aprovado com quase três meses de atraso. A proposta deveria ter sido votada no fim do ano passado, para vigorar a partir de 1º de janeiro. Por falta de acordo, a votação foi adiada várias vezes. Até a sanção da proposta orçamentária para 2015, o governo continuará usando um doze avos para custeio e despesas permanentes…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo