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EDUCAÇÃO. Professores da UFSM estão entre os autores mais relevantes em ciência de alimentos

Três docentes da área foram incluídos em ranking dos mais influentes do País

Pesquisadores atuam no programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia dos Alimentos (Foto Daniel Michelon de Carli/UFSM)

Por Rebeca Kroll / Da Agência de Notícias da UFSM

Nos últimos anos a UFSM vem se destacando na área de ciências de alimentos. Três professores do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia dos Alimentos foram incluídos entre os pesquisadores mais relevantes do Brasil no ramo. O levantamento foi realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e publicado na revista Food Science Today.

Dois professores apareceram no ranking dos 20 autores mais importantes dos últimos 20 anos. O professor Roger Wagner, classificado na 12ª posição, já publicou mais de 200 artigos científicos e possui mais de 280 trabalhos publicados em anais de eventos científicos. Entre as suas áreas de atuação estão pesquisas sobre aroma e sabor dos alimentos.

O professor Alexandre José Cichoski também foi incluído e ficou na 18ª colocação. Ele trabalha com a aplicação de tecnologias limpas em alimentos e suas consequências na qualidade dos alimentos e na saúde do consumidor.

O estudo também classificou os dez autores mais relevantes da área no ano de 2022 e o professor Paulo Cezar Bastianello Campagnol apareceu na 10ª posição. Paulo possui graduação em Farmácia e Bioquímica e é doutor em Tecnologia de Alimentos. Além disso, no ano passado também esteve na lista de cientistas mais influentes do mundo, publicada pela Universidade Stanford, dos Estados Unidos.

O professor se dedica a pesquisar e desenvolver produtos cárneos mais saudáveis e sustentáveis. Investiga novas técnicas e processos para reduzir o teor de gordura, sódio, aditivos químicos e outros componentes indesejáveis presentes nos produtos cárneos convencionais.

“Ser incluído no ranking mostra que estamos no caminho certo e que nosso trabalho tem um impacto significativo. É importante destacar o papel fundamental dos meus alunos e colegas de equipe nessa conquista. Esse reconhecimento nos motiva a continuar trabalhando duro, inovando e contribuindo ainda mais para o crescimento da área de ciência de alimentos em nossa universidade”, afirma Paulo.

De acordo com o levantamento, a UFSM também se classificou como a oitava instituição brasileira com maior número de publicações na área entre 2002 e 2022. Nesse período foram realizadas 930 publicações de autores da universidade. Para Paulo, esse reconhecimento aumenta a visibilidade e a reputação da instituição, atraindo ainda mais estudantes e pesquisadores talentosos.

Já no âmbito internacional, nos últimos 20 anos o Brasil ficou na sexta posição entre os países que mais pesquisam ciência de alimentos no mundo, sendo o primeiro da América Latina. São colocações importantes pois, segundo Paulo, os pesquisadores brasileiros ainda enfrentam vários desafios como falta de financiamento e de infraestrutura adequada.

“A pesquisa na área de ciência de alimentos é de grande importância, pois nos permite desenvolver alimentos mais saudáveis e sustentáveis. Nosso trabalho fomenta a inovação e abre novas oportunidades econômicas para o país, gerando um impacto positivo no desenvolvimento sustentável e no bem-estar da população”, afirma o professor.

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Um Comentário

  1. Publicam um ranking tupiniquim numa revista estrangeira para ‘esquentar’. Piada. Existe todo um planeta fora do Brasil e na hora do ‘mais relevante’ os pesquisadores que la moram tambem contam!

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