CULTURA. Feira do Livro já vendeu 20 mil volumes e obra infanto-juvenil faz sucesso entre os mais-mais
Quem tem pré-adolescente em casa já ouviu falar do “Diário de um Banana”. O livro, que está em sua nona versão, é um dos mais vendidos na Feira do Livro. Talvez, taaalvez, seja até o mais – a organização divulga a lista dos mais-mais em ordem alfabética.
Mas essa é apenas uma das informações disponíveis no material distribuído pela assessoria de imprensa da Prefeitura, em edição de André Campos sobre textos de Bibiana Campos e Ticiana Leal, da assessoria de imprensa da Feira (feita pelo curso de jornalismo da Unifra, sob a coordenação de Bebeto Badke). A foto é de Rodrigo Rodrigues. Confira:
“A Câmara do Livro de Santa Maria contabilizou ao final da quarta-feira (29) um total de 19.980 livros vendidos.
Relação dos mais vendidos, em ordem alfabética:
Diário de um Banana vol.9 – Caindo na Estrada-Jeff Kinney- Vergara & Ribas
Floresta Encantada- Johanna Basford – Sextante
Gibizon Radicci – Iotti, ed. do autor
O Jardim Secreto- Johanna Basford – Sextante
O Pequeno Príncipe – Antoine de Saint-Éxupery – diversas
Espaço para o diálogo cultural
Nascida na imaginação e sem a preocupação em relatar fatos que existem na realidade, a Literatura Fantástica foi tema do Livro Livre desta quarta-feira, 29 , no palco da Saldanha Marinho com os escritores Enéias Tavares, Andre Cordenonsi e Nikelen Witter.
O escritor Enéias salientou no debate, que nada ensina mais aos alunos do que a paixão pelo livro e que é fundamental na formação de novos leitores, evidenciar o quanto as histórias podem ser interessantes seja pela forma tradicional do livro impresso ou em formato digital. Ele e seus colegas afirmam que os livros permitem que a gente possa viver a história: “é através deles que podemos morrer de amor e continuar vivos”. Para Fernanda Gonçalves, acadêmica de jornalismo, “o Brasil é um país com número cada vez menor de leitores e a palestra serviu para incentivar a busca pelo mundo literário”.
Lançamentos
Lançado na tarde da quarta-feira (29), o livro Birô de Empreendedorismo Cultural trata de vários conteúdos e conhecimentos sobre produção cultural, visando instrumentalizar o público e tornar mais abrangente o entendimento do processo desta área importante da cultura.
Flavi Ferreira Lisboa Filho, coordenador do projeto e Doutor em comunicação, explica que a parte mais difícil na hora de viabilizar projetos de cunho cultural é tirá-los do papel: “Às vezes as pessoas têm uma boa ideia, mas a articulação dentro de grupos e coletivos não é suficiente para transcrever e apresentar essa ideia na forma de um projeto com o rigor que nossas leis pedem hoje”.
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