Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. Chacina (ignorada) de “Citron City” e o gosto de uns e outros por uma boa isençãozinha

selo feicebuquiO editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas:

QUEM NÃO…

…gosta de uma isençãozinha fiscal?

Isso eu não sei. Mas QUEM GOSTA gosta eu sei. Tem alguns, inclusive, suspeitos (culpados, só depois de sentença transitada em julgado) e investigados na Operação Zelotes.

Quicoisa!!!

brossardNÃO SE PODE…

…nunca, penso, perder o contexto. Aí, a avaliação sempre será incompleta. Ou até mesmo torta.

FALO, especificamente, da morte de Paulo Brossard de Souza Pinto, hoje, aos 90 anos. Ninguém discute (pelo menos eu, não) seu conservadorismo. Afinal, nunca é demais lembrar que foi do PL, aqueeele Partido Libertador. Que representava, economicamente, setores atrasados – inclusive do ponto de vista ideológico.

NO ENTANTO, e olha o tal contexto aí, sua palavra em favor da democracia foi das mais importantes no tempo da ditadura. Falou e escreveu o que muita gente boa não teve coragem. Portanto, levando em conta essa circunstância (para mim, que vivi parte daqueles tempos sombrios), ele tem o meu respeito.

NÃO FOI EM CITRON CITY

Você sabia que seis jovens, o mais velho deles com 26 anos, foram chacinados em Cidreira, no litoral norte gaúcho, na madrugada de ontem, domingo? Atenção, não foi em Citron City, no interior de Alabama, mas aqui mesmo, pertinho de Porto Alegre. Não sabia?

Poois é. Deve ter sido mesmo um ato banal, pois “mereceu” chamada pra lá de subalterna nos dois principais jornais do Estado em que tal fato ocorreu.

Não devo saber mais, mesmo, o que é notícia importante. Estou defasado. Preciso, com certeza, me aposentar.

ESTAVA…

…pensando aqui em algo sobre o que ainda pretendo (não sei se vou, mas pretendo) escrever no site.

NO QUÊ?

Na falta de taimingui de uns amigos meus, de determinado partido político. Sim, no protesto de 15 de março, que apoiavam discretamente, foram 10 mil. Neste, deste domingo, em que a sustentação política foi ostensiva, 2 mil.

CONVENHAMOS, faltou avaliar corretamente a conjuntura.

Bueno, talvez escreva sobre isso, no www.claudemirpereira.com.br. Talvez!

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Um Comentário

  1. Se o editor chama alguém de atrasado ideologicamente esperaria-se que vestisse roupas de couro cru, não cortasse cabelo, não fizesse barba e andasse por aí de pés descalços com um tacape na mão. Sim, porque a "vanguarda" defendida pelo nobre blogueiro quando olha para trás não enxerga ninguém.
    Os maragatos combateram a ditadura positivista de Júlio de Castilhos e Borges de Medeiros. Eram federalistas, defendiam o parlamentarismo, entre outras coisas. Apoiaram o castilhista Vargas na revolução de 30.
    Se no século XIX eram a oligarquia semifeudal que garantiu as fronteiras, no século XX eram sinonimo de modernização. Um dos fundadores do Partido Libertador foi João Francisco de Assis Brasil. Introduziu o Jersey e o Devon no Brasil, assim como a ovelha karakul. Lutou pela modernização das práticas pastoris no RS. Ou seja, começou o agronegócio que hoje paga as contas do RS. O parque em Esteio onde acontece a Expointer leva o nome dele, não de graça. Além de político e escritor, foi diplomata.
    Fica a pergunta: qual o partido que quer centralizar todo o poder e toda a grana em Brasília, quer uma constituinte exclusiva para aproveitar e acabar com o Senado (é antifederalista) e não gosta do agronegócio?

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