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MEMÓRIA. Morre Paulo Brossard. Esse lutou contra a ditadura. Governador decreta luto oficial por três dias

Brossard: naqueles tempos sombrios, ele teve coragem. Coisa que está faltando, hoje em dia
Brossard: naqueles tempos sombrios, ele teve coragem. Coisa que está faltando, hoje em dia

Não deixa de ser um fato curioso, não obstante o luto pela morte do veterano Paulo Brossard de Souza Pinto. De linhagem liberal, muito longe de ser um homem dito de esquerda, foi, no entanto, um dos baluartes da luta contra a ditadura, no território gaúcho. Era um democrata à direita, vamos dizer assim.

Mas, convenhamos, foi um homem muito mais corajoso do que os que hoje pensam até em intervenção militar. Ex-ministro da Justiça, integrante do Supremo Tribunal Federal, fará falta no debate das ideias – e, sobretudo, na manutenção de algo pelo qual ele muito lutou e que nos é (ou deveria ser) tão caro: a democracia.

Para saber mais de Brossard e do que aconteceu, confira material originalmente publicado no jornal eletrônico Sul21. A foto é da Agência Senado. A seguir:

Morre o ex-senador Paulo Brossard

O ex-senador, jurista e ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Paulo Brossard de Souza Pinto, morreu na manhã deste domingo, em Porto Alegre, aos 90 anos. Segundo familiares, Brossard não estava bem de saúde desde outubro de 2014 e o quadro de enfermidade se agravou a partir de fevereiro deste ano. O velório de Brossard deve ser realizado no Palácio Piratini. O governador José Ivo Sartori decretou luto oficial de três dias no Estado.

Eleito senador em 1974, Brossard foi primeiro vice-presidente nacional do MDB (1975-1979) e em 1978 foi candidato a vice-presidente da República na chapa do General Euler Bentes Monteiro, derrotada no Colégio Eleitoral pelo general João Figueiredo e por Aureliano Chaves, então candidatos da Arena. Depois disso, foi líder da bancada do MDB no Senado (1978-1980) posto que manteve após a criação do PMDB. Em 1982, foi derrotado por Carlos Chiarelli (PDS), ao tentar a reeleição.

Durante o governo de José Sarney, foi nomeado consultor-geral da República e, posteriormente, Ministro da Justiça, até deixar o cargo em virtude de sua escolha para ministro do Supremo Tribunal Federal em 1989, corte da qual foi eleito presidente em 1992. Aposentou-se do Supremo Tribunal Federal em 1994.”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. Perda inestimável, RS há muito não produz um tribuno, um político ou um jurista do calibre do Dr. Paulo Brossard.
    Paulo Brossard, se não me engano, era maragato, do Partido Libertador.
    Muitos lembram de um discurso famoso da época que assumiu no Senado:
    "Fui eleito por oito anos. No entanto, o meu mandato de oito anos pode durar oito meses. Ou oito semanas. Ou oito dias. Ou oito horas. Agora, enquanto eu estiver aqui, não hei de pedir a ninguém licença para dizer o que entenda é do meu dever fazer.”
    Outro parece mais adequado aos dias de hoje:
    “Daqui, diremos ao Brasil: a nossa vitória está longe ainda de ser alcançada. Mas, dia mais, dia a menos, ela virá, pela voz dos homens que, no fundo das trevas, não perdem esperança”

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