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PAÍS. Dilma aposta tudo na recuperação da economia

POR MAIQUEL ROSAURO

O El País traz uma interessante análise do atual momento político e econômico do Brasil. Em matéria publicada no domingo (5), o jornal destaca os esforços que o governo vem fazendo para tentar recuperar a fragilizada economia nacional. Leia abaixo.

Rousseff joga todas as fichas na correção da economia

Desde 2009, quando a economia brasileira se contraiu em consequência da crise financeira internacional, o Brasil não havia experimentado um cenário tão complicado. Em plena freada da economia, cujo crescimento no final de 2014 caía para 0,3%, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Governo empreendeu um programa de ajuste e o Banco Central retomou as elevações das taxas de juros. Tudo para recuperar a qualquer preço a confiança dos investidores e tentar evitar que o escândalo da Petrobras acabe por arrematar o legado econômico de Dilma Rousseff.

“Em grande parte, o Governo brasileiro dirigiu a Petrobras da mesma forma que tem dirigido o país: com gastos elevados e fraco planejamento”, afirmam os estrategistas da Global Risk Insights. O desabamento do preço das matérias-primas se tornou especialmente duro para a economia brasileira. A atividade parou de repente e as receitas seguiram o mesmo rastro. O déficit público encerrou 2014 em 0,63% do PIB, o nível mais alto na última década, o que fez a dívida pública disparar para 63,4% do PIB, podendo chegar a 65% neste ano. Cifras que não representavam um grande problema no passado, dada a enorme entrada de capital estrangeiro para financiar os desequilíbrios.

Agora a situação mudou radicalmente e os problemas para obter financiamento nos mercados internacionais começam a se tornar realidade entre as grandes empresas. Como consequência do escândalo da Petrobras e a desconfiança na economia, as empresas brasileiras encaram dificuldades para colocar papeis de dívida no mercado internacional desde novembro. O diagnóstico é generalizado. “Por causa dos erros e distorções acumulados nos últimos anos, o país se vê forçado a adotar uma política econômica restritiva em um momento em que a atividade interna está sendo golpeada por uma série de choques negativos importantes”, argumentam os analistas da BBVA Research. “Anos de erros, problemas de oferta não enfrentados e uma excessiva intervenção estatal coincidiram com uma situação mundial mais difícil e criaram o cenário para o duplo revés: uma atividade em baixa e com a inflação em alta”, ressalta o economista para a América Latina do Instituto de Finanças Internacionais (IIF) Ramón Aracena.

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