BOLSONARO. Santa Maria registra maior protesto desde o início da pandemia do novo coronavírus
Dia de Luta reuniu centenas em uma caminhada pelas ruas centrais da cidade
Por Bruna Homrich / Sedufsm

Desde o início da pandemia Santa Maria não registrava um protesto tão numeroso. Na manhã deste sábado, 29 de maio, centenas de estudantes e trabalhadores(as) reuniram-se na Praça Saldanha Marinho e, posteriormente, saíram em caminhada por algumas ruas centrais da cidade. Sozinhos(as), em coletivos, partidos políticos ou centrais sindicais, os(as) manifestantes exibiam cartazes com dizeres diversos, mas que se unificavam na denúncia da postura criminosa e genocida adotada pelo governo Bolsonaro na gestão da pandemia.
Na fala da diretora da Sedufsm, Márcia Morschbacher, estão resumidas as principais reivindicações do protesto.
“Hoje é dia de Fora Bolsonaro por vacina para todos e todas. É dia de Fora Bolsonaro por sermos contra a Reforma Administrativa. É dia de Fora Bolsonaro pela recomposição do orçamento das universidades federais e para que a nossa UFSM permaneça funcionando. É dia de Fora Bolsonaro pelo auxílio emergencial de R$ 600. Hoje o povo está na rua para dar um basta a toda essa situação caótica e gravíssima que temos no país. Situação não só ligada à pandemia, mas também à questão econômica”, disse a docente, lembrando que este sábado foi marcado por protestos em todo o país.
Lucas Reinehr, diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE), disse que o governo Bolsonaro “impõe a fome, o desemprego e o genocídio da população, além de expulsar a juventude das universidades pela falta de políticas de permanência e pelos cortes orçamentários”.
As responsabilidades do governador Eduardo Leite e do prefeito Jorge Pozzobom, que reabriram escolas durante um momento crítico da pandemia no estado e flexibilizaram ao máximo o plano de distanciamento social, foram lembradas por Tiago Aires, do Comitê Popular em Defesa da Vida. “Faz 60 dias que o Hospital Universitário de Santa Maria está superlotado”, ressaltou.
Durante o ato foram distribuídas máscaras PFF2 (com maior capacidade de filtragem, sendo as mais efetivas na proteção contra o vírus) e álcool em gel. Por várias vezes, também, os(as) organizadores(as) lembravam as pessoas de abrirem seus braços para se certificarem de que o distanciamento estava sendo respeitado.
No caminho percorrido pelos(as) manifestantes, não foram poucas as vezes em que o protesto recebeu apoio de pessoas que buzinavam de seus carros e motos, ou acenavam e batiam palmas de dentro de suas casas.
Pelo país inteiro foram (e ainda vêm sendo) registrados atos numerosos contra o governo. A consigna que orienta as mobilizações do Dia Nacional de Luta pelo Fora Bolsonaro e Mourão é “Queremos vida, pão, saúde e educação”.
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