PSB 40. Com incorporação do PPS, surge o segundo maior partido de oposição. Só o PSDB teria mais peso
Se as melhores expectativas dos líderes das agremiações, que trataram do assunto ontem em Brasília, se confirmarem, sim, é verdade: numericamente a junção PSB/PPS será a segunda maior sigla de oposição. Só os tucanos têm mais parlamentares, no bloco que confronta os governistas PT/PMDB.
Aliás, a sigla seria uma das questões em aberto. Conversa mole, na opinião do editor. O PSB vai absorver o crescentemente demilinguido PPS (outrora comunista, beeem outrora alías) e vai apenas acrescentar um 40 (seu próprio número) ao nome. O resto… é o resto. Ah, sobre as negociações que redundarão no novo partido, ainda em tempo de concorrer às eleições de 2016, e também as possibilidades de adesão, acompanhe o material originalmente publicado no jornal eletrônico GGN, com foto de Divulgação. A seguir:
“Fusão do PSB e PPS vai gerar 2º maior partido de oposição, atrás do PSDB
Oficializada nesta quarta-feira (29), a fusão do PPS e do PSB, nas contas dos dirigentes, vai gerar o segundo maior partido de oposição ao governo Dilma Rousseff (PT), perdendo em dimensão apenas para o PSDB de Aécio Neves. Os dois partidos, liderados por Roberto Freire e Carlos Siqueira, respectivamente, iniciaram os trâmites legais e esperam concluir o processo de junção até junho, a tempo de disputar as eleições municipais em “quase todas as capitais” do Brasil.
Uma das cartas na maga do novo partido, é a senadora Marta Suplicy, que entregou esta semana sua carta de desfiliação aos diretórios municipal, estadual e nacional do PT. Marta está de olho na eleição em São Paulo, contra o prefeito Fernando Haddad (PT), e recebeu proposta do PSB para ser a candidata do partido. “A vinda de Marta damos como certa. Será nos próximos dias. Teremos nomes competitivos para quase todas as capitais nas eleições de 2016”, disse Carlos Siqueira.
Com a integração entre PPS e PSB, a nova legenda terá três governadores (Distrito Federal, Paraíba e Pernambuco), nove senadores (incluindo Marta e a ex-tucana Lúcia Vânia) e 45 deputados federais. Será a quarta maior bancada do Congresso, perdendo para PT, PMDB e PSDB. Siqueira garantiu que não haverá acorco com Dilma Rousseff. “Não temos motivos para apoiar o governo”, disse, segundo informações do Estadão.
O encontro para anunciar a fusão registrou ausência de algumas lideranças socialistas que não concordam com o tipo de oposição que o partido de Roberto Freire faz. Segundo o deputado Bebeto Galvão (PSB-BA), o “raivoso” do PPS não condiz com a herança deixada pelo ex-governador Eduardo Campos, morto em acidente aéreo no litoral paulista, enquanto cumpria agenda de candidato presidencial pelo PSB. Para Bebeto, a fusão é o “casamento da cobra com o jacaré”.
Ao Estadão, Glauber Braga, do PSB do Rio, disse que não faz sentido se unir a um partido de oposição para provavelmente orbitar em torno do PSDB na eleição de 2018. O deputado alegou que Campos rompou com Dilma em 2013, para não mais ser “satélite do PT”, e empunhar a bandeira da terceiriza via no Brasil, rompendo com a polarização entre petistas e tucanos…”
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