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SAÚDE. De um lado, hospitais recebem só metade do troco. De outro, 33 mil precisam atendimento na região

saúde gráfico

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“O presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Rio Grande do Sul, Francisco Ferrer, advertiu nesta sexta-feira (17) que “a desassistência à população está se tornando o cenário mais plausível”, em função dos cortes de recursos que vêm sendo promovidos pelo governo do Estado. A manifestação ocorreu após a confirmação de um novo corte: dos R$ 70 milhões que as Santas Casas e Hospitais Filantrópicos deveriam receber por conta de procedimentos de média complexidade, apenas R$ 34 milhões foram repassados pelo governo estadual. Segundo a Federação, este valor foi repassado na integralidade pelo Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Estadual de Saúde. A entidade recebeu a confirmação do novo corte da Secretaria Estadual de Saúde e não obteve nenhuma previsão para o repasse dos R$ 36 milhões que estão faltando.”

Esse é o primeiro parágrafo da REPORTAGEM de Marco Weissheimer, publicada no jornal eletrônico Sul21. As informações acerca da penúria dos hospitais filantrópicos, somadas ao levantamento feito pela Associação dos Municípios da Região Centro (AM-Centro), ajudam a entender a situação de absoluto descompasso entre o que a população deseja e precisa e o que recebe dos poderes públicos. Aliás, o trabalho da AM-Centro, ao qual o jornal A Razão teve acesso exclusivo, e publicado neste semana, mostra… Bem, melhor mesmo é ler a reportagem de Joyce Noronha. A foto é de Fabiano Dallmeyer. A seguir:

Levantamento será apresentado dia 30, na AL, em nova discussão sobre o Hospital Regional
Levantamento será apresentado na AL, em nova discussão sobre o Hospital Regional

33 mil aguardam sua vez na fila da saúde

A Região Centro do Estado necessita de 33.552 atendimentos nas mais diversas especialidades da Saúde. O levantamento elaborado com 33 cidades da Associação de Municípios da Região (AM-Centro) tem por objetivo apresentar ao Estado as demandas reprimidas de cada localidade. Segundo o prefeito de Agudo e presidente da AM-Centro, Valério Trebien (PMDB), o documento será entregue à Secretaria Estadual de Saúde.

O estudo tem outro propósito. A Associação quer debater sobre a urgência da abertura do Hospital Regional. “Independente de quem faça a gestão, se o Estado ou a Ebserh, precisamos que o complexo funcione plenamente. Precisamos deixar as vaidades políticas de lado e pensar no bem da população”, comenta o presidente da AM-Centro. Trebien aponta que a meta é o Sistema Único de Saúde tomar conhecimento das especialidades de maior necessidade para a Região.

FISCALIZAÇÃO

O presidente da AM-Centro menciona que, além de apresentar os dados para o governo estadual, a entidade gostaria de ser incluída em algumas decisões referentes ao Regional. Trebien relata que a ideia é ter dois membros da Associação para acompanhar a fiscalização de recursos e atendimento do complexo hospitalar. “Seria um prefeito e um secretário de saúde da AM-Centro nesta equipe. Queremos que a gestão seja inclusiva e gostaríamos de ser parte dela”, observa o prefeito de Agudo. 

VIAGEM MAIS LONGA

O presidente da AM-Centro conta que atualmente os municípios optam por enviar pacientes até Porto Alegre em busca de tratamentos e cirurgias. Ele diz que quando o paciente procura atendimento em Santa Maria, são muitos os retornos até que o processo seja concluído. “Em Porto Alegre o paciente vai quatro ou cinco vezes e, dependendo da situação, já faz a cirurgia. Em Santa Maria, o paciente retorna 20, às vezes 30 vezes, e não consegue finalizar o atendimento. Preferimos que as pessoas façam a viagem mais longa, pois sabemos que o processo encerrará mais rápido e o paciente vai sair da lista de espera”, argumenta.

” ESTE É O TEMPO CERTO” DIZ VALDECI OLIVEIRA

O presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente na Assembleia Legislativa, deputado Valdeci Oliveira (PT), considera a atitude da AM-Centro de fazer o levantamento como legítimo. O parlamentar diz que este o “momento certo” para apresentar tais demandas ao governo estadual. Valdeci salienta que não recebeu o documento feito pela AM-Centro, mas espera recebê-lo para avaliar com calma o estudo.
Quanto a participação na administração do Hospital Regional, o petista diz que não vê problema. “A gestão do complexo vai ser compartilhada. Agora é a hora de intermediar essas negociações”, aponta o presidente da Comissão.

REUNIÃO

O deputado estadual comenta que uma reunião está agendada para dia 30 de abril entre a Comissão da Assembleia e os secretários de Saúde dos municípios abrangidos pela AM-Centro. Ele cita que o foco é dar continuidade dos assuntos referentes ao Hospital Regional que foram relatados na última audiência pública, realizada em Santa Maria no dia 10 de abril, quando autoridades civis, políticas e da saúde estiveram reunidas na Câmara de Vereadores. No encontro, não houve consenso quanto o futuro da gestão do novo hospital. Assunto que será retomado, no final do mês.

ASSEMBLEIA

O presidente da AM-Centro, Valério Trebien (PMDB), diz que uma assembleia da entidade está marcada para o dia 29 de abril. Na ocasião, deve estar presente o presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Seger Menegaz, e o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski. Conforme Trebien, os detalhes finais do levantamento serão definidos nesta assembleia da Associação.

OFTALMO TEM MAIOR ESPERA

Os 33 municípios da AM-Centro aguardam 5.340 atendimentos para oftalmologia e 4.729 para a especialidade de traumatologia geral. De acordo com o presidente da Entidade, Valério Trebien (PMDB), o alvo deste levantamento é o Sistema Único de Saúde (SUS). “Queremos que a gestão do SUS saiba que precisamos lidar com esta situação”, diz.

Além de espera para oftalmo e traumato, a pesquisa da AM-Centro aponta espera de 4.419 pessoas para neurologia, 3.280 paciente para otorrinolaringologia e 2.751 para cardiologia. O total de atendimentos em espera nos 33 municípios da Região Centro, que são abrangidos pela entidade, é de 33.552.”

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