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Não custa lembrar. É difícil encontrar deputado pobre. Mas vereador já é outra coisa

Olha só a nota que publiquei na madrugada de 16 de maio de 2007, uma quarta-feira:

“Perfil. Ter berço, troco e parentesco; bela ajuda para quem quer ser edil federal no Brasil   

O Congresso Nacional conta com 594 parlamentares, dos quais 513 deputados federais e 81 senadores. Dessa quase seis centenas de edis federais, apenas 65, ou 11%, jamais ocuparam antes um cargo eletivo – fosse este vereador, prefeito, deputado, governador ou senador. São os supercalouros, como mostra o livro “O que esperar do novo Congresso – perfil e agenda da legislatura 2007/2011”, editado pelo site especializado Congresso em Foco e que será lançado nesta quarta-feira, em Brasília.

                       

Você pode interpretar essa conclusão de várias maneiras. Uma delas, a mais óbvia, é que antigüidade é posto, como proclama o dito popular. Isto é, quem está no lugar tende a ver facilitada a vida, se desejar continuar no ramo. O espaço conquistado é mais facilmente mantido do que perdido. Ou, por outra, só os mais incompetentes não conseguem se colocar em boa situação nas disputa política subseqüentes.

 

Mas há outra, também na mesma linha: o eleitor gosta do que conhece, e tem certa dificuldade de apostar em novos nomes. Enfim, demonstra, na prática, o conservadorismo que refuta ao discursar pelas esquinas ou bares da vida. E a novidade, em síntese, não..

Para conferir a íntegra da nota, inclusive a reportagem que lhe deu origem, clique aqui.

 

PASSADO EXATAMENTE UM ANO, desde a publicação da nota (e da reportagem aludida) acima, não há como contestar: dificilmente um pobre conseguirá ser deputado federal ou senador. Eles, claro, existem, mas são minoria bem minoria. A menos de seis meses do pleito municipal, porém, é possível afirmar que, inclusive pela proximidade, não é impossível compor um legislativo mais de acordo com a sociedade. Se bem que, como se sabe, quem decide é o eleitor. E ponto.

 

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