Nesta segunda-feira, a Comissão Especial nomeada por Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, analisa e vota o relatório que, entre outras mudanças, prevê que o voto para o parlamento seja majoritário. É o chamado Distritão, um monstrengo condenado por muita gente, mas…
O Supercunha, com poderes ilimitados, decidiu que a semana será toda dedicada à (sua) reforma política. E assim será. Menos mal que, depois, tem o Senado, porque algumas das propostas (e o Distritão é uma) são simplesmente esdrúxulas e destinadas a não vingar – quase como se fosse exatamente esse o objetivo.
Para saber mais sobre o que será votado e de que forma, vale conferir, de todo modo, o material produzido pela Agência Câmara de Notícias. A reportagem é de Eduardo Piovesan, com foto de Gustavo Lima. A seguir:
“Plenário da Câmara vai analisar reforma política a partir de terça-feira…
…O Plenário da Câmara dos Deputados dedicará todas as sessões deliberativas, de terça-feira (26) a quinta-feira (28), para a discussão e votação da reforma política (PECs 182/07 e outras). Na segunda-feira (25), a reunião de líderes partidários definirá os procedimentos para a votação da matéria, que deverá ser analisada por partes.
Segundo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, os temas poderão seguir a seguinte ordem: sistema eleitoral; financiamento de campanhas; proibição ou não da reeleição; duração dos mandatos de cargos eletivos; coincidência de mandatos; cota de 30% para as mulheres; fim da coligação proporcional; e cláusula de barreira.
Se prevalecer essa ordem, o Plenário analisará primeiro o chamado “distritão”, modelo que acaba com o atual sistema proporcional para eleição de deputados e vereadores e determina a eleição dos mais votados pelo sistema majoritário.
Caso o “distritão” conseguir o apoio de 308 votos, o Plenário passará para o próximo tema, o financiamento. Do contrário, o Plenário discutirá uma outra opção de sistema, o distrital misto, em que parte das vagas será preenchida pelo sistema proporcional e o restante pelo sistema majoritário. Se esse tema perder, será analisado então o sistema de listas partidárias. E se os três modelos forem rejeitados, mantém-se o atual…”
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Distritão é coisa do Temer.