É evidente que não há recursos. Ou, pelo menos, é o que afirma o governo estadual. Que, no entanto, aposta na conversa para tentar uma relação melhor com o magistério estadual, que há trocentos anos (isso inclui governos anteriores) reivindica o pagamento do piso nacional da categoria. Mais: não há disposição (reconheça-se) do Palácio Piratini de propor o que não quer ou não pode pagar.
Feito esse preâmbulo, parece natural que, da reunião da chamada “mesa de negociações”, acontecida hoje, na Casa Civil, o resultado seja descontentamento de um lado (o CPERS Sindicato, que representa os professores) e pedido de paciência e afiançando a continuidade da conversa, do outro lado (representado também pelo secretário de Educação).
E daí? Daí… você confere o relato do encontro desta quinta, no material publicado pelo jornal eletrônico Sul21. E, lá embaixo, um linque para acessar também a versão oficial do Piratini. A reportagem é de Débora Fogliatto, com foto de Galileu Oldenburg, do Palácio Piratini. A seguir:
“Cpers critica ausência de propostas do governo do Estado em mesa de negociação
A diretoria do sindicato dos professores do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato) se reuniu com os secretários da Fazenda, Educação, Casa Civil e Secretaria-Geral para começar as negociações sobre reajuste salarial nesta quinta-feira (14). Os sindicalistas colocaram sua reivindicação de 13% de reajuste e fim do estorno do vale-refeição, mas não obtiveram ainda nenhuma resposta por parte do governo. Os secretários afirmaram que devem analisar o pedido e marcar uma nova reunião.
Enquanto a presidente do Cpers, Helenir Aguiar, disse ter saído “frustrada” do encontro, os secretários da Casa Civil Márcio Biolchi e da Educação Vieira da Cunha consideraram “um avanço” a constituição da mesa. “Viemos com a expectativa de que alguma proposta seria alcançada. Já chegamos no nosso limite recebendo 48% do que deveria, não é possível a gente fazer mais sacrifícios”, criticou ela, dizendo que o sindicato só irá a outras reuniões se houver propostas a serem apresentadas.
Helenir relatou que a categoria não descarta uma greve, mas que isso terá que ser construído “de uma necessidade e do chão da escola”. “A partir de junho, estaremos percorrendo todo estado em uma caravana da educação, fazendo denúncia do que vivenciamos hoje na questão salarial e alimentando a mobilização da categoria para dar uma resposta, caso nossa pauta não seja atendida minimamente”, afirmou.
Já o secretário Biolchi justificou que a reunião aconteceu “atendendo a um pedido do sindicato”. “O governo vem enfrentando dificuldades severas e por isso não podemos ser definitivos em relação aos pedidos. Conhecemos a importância do magistério e da educação, inclusive excetuamos do decreto o chamamento de professores”, apontou, acrescentando que os pedidos da categoria “impactam financeiramente o estado” que, portanto, não tem “condições de sinalizar positivamente…”
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LEIA TAMBÉM:
“Governo e Magistério fazem primeira reunião da mesa de negociações”, de Angela Bortolotto, da Assessoria de Imprensa do Palácio Piratini. (AQUI)
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