Representantes sindicais do chamado “Setor das Ifes”, que reúne representações docentes das universidades federais no Andes, o sindicato nacional dos docentes, avaliando o momento e as deliberações de várias assembleias de todo o país, no final de semana, cravaram: a greve da categoria, por tempo indeterminado, inicia dia 28 deste mês.
Mas há um porém. Antes, as diversas organizações espalhadas pelo Brasil terão que confirmar a decisão em assembleias. No caso de Santa Maria, o encontro de caráter deliberativo está marcado para a véspera, dia 27. Não é improvável (e isso é sensação claudemiriana, não informação) que a Seção Sindical dos Docentes da UFSM, cuja diretoria se reúne nesta terça-feira, não antecipe o encontro.
Ah, as reivindicações? Uma delas é reposição salarial de 27,3%. E as outras? Isso e mais informações acerca do movimento você tem no material distribuído pela assessoria de imprensa da Sedufsm. A edição é de Fritz R. Nunes, com informações e fotos do Andes-SN. Acompanhe:
“Professores federais aprovam greve para 28 de maio…
… Os professores das Instituições Federais de Ensino já tem data oficial para a deflagração de greve: na quinta, 28 de maio. A decisão foi tomada no sábado, 16, durante reunião do Setor das Federais (Ifes) do ANDES-SN, em Brasília (DF), com base nas deliberações das assembleias gerais realizadas por todo o país nas seções sindicais do Sindicato Nacional. A deflagração da greve nacional dos docentes foi aprovada pela ampla maioria das 43 seções sindicais do ANDES-SN nas IFE presentes. Participaram da reunião do Setor das Ifes 61 docentes, representantes das seções sindicais.
“Chamamos os professores em todo o país a participarem das assembleias que serão realizadas para tratar da deflagração da greve. A hora é agora, as universidades e demais instituições federais de ensino estão à míngua, sem condições de funcionamento, enquanto o governo anuncia que vai promover mais cortes”, conclamou o presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo. “Além disso, no que diz respeito ao salário e à carreira, temos que obter conquistas ainda este semestre, sem o que não ganharemos nada em 2016, 17 e 18, pois a proposta de lei orçamentária do próximo ano está sendo definida agora”, acrescentou.
A greve foi o último recurso encontrado pelos docentes para pressionar o governo federal a ampliar os investimentos públicos para a educação pública, e dar respostas ao total descaso do Executivo frente à profunda precarização das condições de trabalho e ensino nas Instituições Públicas Federais, muitas das quais já estão impossibilitadas de funcionar por falta de técnicos, docentes e estrutura adequada.
Outro ponto que influenciou a deliberação foi a recusa por parte do Ministério da Educação (MEC) em dar retorno à pauta apresentada pela categoria. Em abril de 2014, o governo interrompeu as negociações com ANDES-SN em um momento que parecia haver avanço, após concordância com algumas bases conceituais para reestruturação da carreira docente. Este ano ocorreu apenas uma reunião com a Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, mas não houve nenhuma resposta à pauta de reivindicações dos docentes…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.