IMPRESSA. Na coluna desta quinta, o PDT administra frustração pela perda de Fabiano. Ah, e tem as greves
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição deste quarta, 14 de maio, no jornal A Razão:
Sem Fabiano, PDT vai atrás de um vice
Líderes pedetistas tentam, mas não conseguem disfarçar a frustração. Há inclusive quem considere ter havido desconsideração, depois de tudo o que foi dito e até programado. Havia mesmo um ato inicialmente previsto para este sábado, na capital, quando Fabiano Pereira seria recebido com honras pela direção estadual da sigla e, no dia seguinte, aniversário da cidade, a ficha do suplente de deputado federal pelo PT seria abonada por todos os grandões.
No entanto, diante do fato que consideram consumado, retoma-se o discurso. Isto é, Marcelo Bisogno se coloca, sim, como pré-candidato a prefeito, condição que, em algum momento, seria posta de lado para abrir espaço a Fabiano. Mais: o partido, segundo um dos novos integrantes, que chegou ao PDT em fevereiro, mantém conversações adiantadas com um empresário de porte na cidade, que se disporia a compor com Marcelo e ser o vice numa chapa “pura” pedetista.
Enfim, a fila anda, como se diz por aí.
A POSIÇÃO DOCENTE
Sairá hoje a decisão dos docentes da UFSM acerca de greve geral. A assembleia é à tarde e, a depender dos dirigentes da Sedufsm, será referendada a paralisação por tempo indeterminado indicada pelo sindicato nacional. E mais: o movimento paredista, se chancelado em reunião em Brasília no final de semana, deve começar dia 29.
RESSENTIMENTO
É perceptível a olho nu (e/ou a ouvidos minimamente sensíveis) a decepção de vários neopedetistas oriundos do PT com o passo não dado por Fabiano Pereira, que deixou de lado o “script” que teria sido previamente agendado. Uma das observações feitas ao colunista: “ele arrumou um emprego bom no Governo Federal”. Pois é.
PARALISAÇÃO E PISO
Paralisação desta quinta, chamada pelo Sindicato dos Professores Municipais deve ser bom indicador do ânimo da categoria para lutar pelo piso nacional defasado e não contemplado no reajuste proposto pela Prefeitura e aprovado na Câmara.
CADÊ OS TELEFONES?
Alguém precisa fazer com que o prefeito e os deputados de Santa Maria troquem os números de telefone – para além do respeito que todos têm, claro, um pelo outro. Talvez, aí, consigam fazer roteiros comuns pela cidade, quando estiverem em Brasília. Deve ser por que um não sabe o número dos demais, e vice-versa, o que impede a atuação conjunta. Política é que não deve ser o motivo das ações (quase) solitárias.
Sim, mais essa. O emprego "secreto" do ex-deputado.
Agenda dividida em BSB é abobrinha. No caso até poderia ser pior, as diferenças políticas iriam interferir no teor das conversas. Os encontros seriam mais protocolares e formais, prejudicando o resultado.