IMPRESSA. Na coluna desta quinta, os efeitos da visita de Schirmer à Câmara. E também o caso JC Maciel
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quinta-feira, 21 de maio, no jornal A Razão:
O ‘BRT’ e a ida de Schirmer à Câmara
Até onde chega o bestunto do colunista, é a primeira vez, em seis anos e meio, que o prefeito Cezar Schirmer vai à Câmara por outra razão que não dar solenidade a algum projeto estratégico do Palacete da SUCV. A entrega de projetos como os da Reforma Administrativa, por exemplo, é o que dá para lembrar rapidamente.
Então, que fique claro: a ida de Schirmer ao parlamento, na terça-feira, foi decorrência da viagem a Brasília semana passada. Mais exatamente do fato de ter sido informado da impossibilidade de transferência de recursos para o BRT (o transporte rápido) sem que o Plano de Mobilidade Urbana tenha se transformado em lei.
Use-se o termo que quiser, do mais polido ao menos, mas o fato objetivo é que Schirmer, enfim, quer pressa e, como a tramitação estava muito devagar, foi deixar clara aos vereadores a sua premência. No popular, uma prensa. Afinal, o BRT é das marcas que pretende deixar de seu governo. E sem PMU, nada feito.
UFSM E A DITADURA
Está marcado para amanhã o encontro entre a reitoria da UFSM e representantes dos segmentos da instituição (Sedufsm, Assufsm e DCE) para encaminhar a criação da chamada “Comissão da Verdade” – para apurar atos havidos na Universidade ao tempo do regime militar.
COBRANÇA DA OAB
Pedido para instalação do colegiado foi feito em agosto de 2014, pela Comissão Municipal da Verdade, liderado pela Ordem dos Advogados, via Comissão de Direitos Humanos. O atraso levou a OAB a cobrar a Reitoria, que agora chama essa reunião. Para a qual, até o fechamento da coluna, não havia sido convidada. Ah, a reitoria diz que o encontro é para sugestões. Que podem incluir a solicitação da OAB. Pooois é.
PASSADO VALE?
Curiosa, vamos dizer assim, a posição tomada pela Comissão de Constituição, Justiça e Decoro Parlamentar da Câmara – que decidiu, enfim, apurar a conduta de João Carlos Maciel. A novidade: o parlamento, aparentemente, decidiu fazer “mea culpa”, trazendo para o presente questão não tratada no passado.
PASSADO VALE? (2)
Isso mesmo, “mea culpa”. Afinal, como poderia a Câmara julgar eticamente Maciel pela acusação, sem culpa formada (o inquérito não acabou), sobre medicamentos vencidos, se antes, quando edil foi até processado (caso do troco supostamente repassado por CCs), ninguém lembrou de apurar? Agora juntaram tudo. Passado e presente. Pode? Pode. Parece.
Não importa o legislador que esteja no poder munícipal.
Sim, a sicronizacao dos projetos em beneficio da população.
Quanto antes melhor.
E por favor!
Que esse legislador continue as coisas boas do seu antecessor.