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Blá-blá-blá-blá. É (só) no que se transformou o debate sobre uma possível reforma política

Que ninguém quer mudar nada, no processo eleitoral, é óbvio. Entenda-se por ninguém os detentores de mandato popular. Se foram eleitos nessa condição, que conhecem, que razões teriam para mudar? Hein? Clamor popular? Onde? Da opinião pública? Qual? Ah, da opinião publicada, inclusive a minha. Essa sim. Mas quem dá bola pra ela? De veeeez em quando, vá lá. Mas não em tema que interessa diretamente a eles.

 

Por essas e outras só acredito em duas coisas. Uma é que eventuais mudanças, se ocorrerem, serão cosméticas. Nada além disso. Talvez, taaaalvez, algum tipo (não muito pesado) de fidelidade partidária. E ainda assim sob pressão (não da população ou o que seja) do Judiciário, via Supremo Tribunal Federal – que ainda não analisou ação impetrada por PPS, PSDB e DEM, pretendendo reaver mandatos perdidos, a partir de interpretação do Tribunal Superior Eleitoral.

 

Ah, e discurso, muuuito discurso. Isso tem bastante. A Assembléia Legislativa, por exemplo, dedicou o chamado “Grande Expediente” da quarta-feira para tratar do assunto. Você confere, a seguir, na sugestão de leitura, a dispersão em torno do assunto – exatamente uma das razões para não se aprovar nada.

 

E é assim que vai ser, mesmo que o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, tenha prometido, por acordo de lideranças, começar a tratar da reforma política (aprovando o que for minimamente “consensual) a partir da próxima terça-feira, Dia dos Namorados. Pois é. Acredite quem quiser.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – leia aqui a reportagem “Deputados debatem a reforma política”, de Rejane Silva, distribuída pela Agência de Notícias da Assembléia Legislativa. No mesmo endereço, você encontra outras reportagens com origem no parlamento gaúcho.

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