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ESTADO. Servidores públicos prometem parar o RS terça, dia em que aumento do ICMS deve ser votado

Lideranças sindicais em frente ao Palácio Piratini: grande mobilização prevista para dia 22
Lideranças sindicais em frente ao Palácio Piratini: grande mobilização prevista para dia 22

Na próxima terça-feira, a Assembleia Legislativa deve votar o projeto mais polêmico dentre todos enviados pelo governador José Ivo Sartori. É a proposta que aumenta a alíquota do ICMS de 17% para 18% de uma forma geral, e de 25% para 30% em alguns serviços, como televisão por assinatura e combustível, por exemplo. O impacto medido pelos economistas é de algo como 7% sobre o preço de todos os bens e serviços comercializados no Estado, com impacto direto no bolso do cidadão e elemento inibidor do consumo. O que, aliás, é uma das razões pelas quais todas as entidades empresariais também se colocam frontalmente contra.

No caso dos trabalhadores, especialmente os servidores estaduais, o dia será também de intensa mobilização. Pelo menos é o que foi acordado em reunião realizada na tarde desta quinta, que mobilizou todas as categorias. O que foi decidido e outras informações chegam através da reportagem de Jaqueline Silveira, publicada no jornal eletrônico Sul21. A foto é do Correio do Povo. Acompanhe:

Centrais e frente de servidores prometem parar o Estado no dia 22 contra o aumento de ICMS

Representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da coordenação da frente dos servidores públicos estaduais e de movimentos sociais deram detalhes, na tarde desta quinta-feira (17), da mobilização que acontecerá no dia 22 de setembro, chamada de Dia estadual de Greves, Paralisações, Protestos e Manifestações. Os  atos devem ocorrer em todo o Estado em protesto contra o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e de Serviços (ICMS), proposto pelo governo José Ivo Sartori (PMDB) e que deverá ser votado pela Assembleia Legislativa na mesma data. Na oportunidade, as lideranças distribuíram um manifesto conclamado a população a aderir à mobilização do dia 22.

O encontro também se transformou em uma homenagem ao vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (Sindsepe), Rogério da Silva Ramosassassinado na noite de quarta-feira (16) na zona norte da Capital. Todas as lideranças sindicais usavam fitas pretas nas roupas como símbolo de luto, e responsabilizaram a política adotada pelo governo do Estado como causa do aumento da violência, que atingiu Ramos.

“Vamos parar o Estado contra o tarifaço”, afirmou o vice-presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm), Fábio Castro. Ele ressaltou, ainda, que o Dia Estadual de Greves é também contra o parcelamento de salários dos servidores e a precariedade dos serviços públicos, como a segurança. Conforme ele, só no primeiro semestre deste ano, a Região Metropolitana registrou mais de mil homicídios. O representante da Ugeirm acrescentou que “o episódio da morte” do vice-presidente do Sindsepe é resultado da criminalidade que aumenta no Estado. No dia 22, segundo Castro, os policiais civis irão cruzar os braços e vão se concentrar na Capital, onde ocorrerá o principal ato do dia de mobilizações. “Só atenderemos os casos mais graves que exigem intervenção imediata”, adiantou ele…”

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2 Comentários

  1. Só uma pergunta: Quantos SEVIDORES PÚBLICOS realmente SERVEM ao PÚBLICO ??????? Muuuuuuuiiiiiiiittttttttoooooooo pouuuuuuuuuucooooos!!

  2. Sou contra o aumento do ICMS, mas acho que não tem jeito. Não extinguiram as fundações, não ocorreu nenhuma manifestação do Gringo, logo tudo aponta para um arranjo negociado.
    Servidores e "servidores", CUT, braço sindical do PT que quer tirar proveito político como se não tivesse responsabilidade pela situação atual. Coisa de criança que dá o tapa, esconde a mão e diz que não fez nada.

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