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UFSM. OAB quer grupo aberto para a Comissão da Verdade. Reitoria convidou apenas o público interno

Reconhecendo o próprio atraso, em relação à sugestão feita ainda em agosto de 2014, a reitoria da UFSM convidou as entidades representativas de professores, estudantes e técnico-administrativos, para uma reunião na próxima quinta-feira, dia 22.

A notícia, PUBLICADA em primeira mão (e, por enquanto, com exclusividade) aqui mesmo, na última sexta-feira, não agradou à subsecção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Afinal, através de sua Comissão de Direitos Humanos, a entidade é fundadora da Comissão Municipal da Verdade e, junto inclusive com outros cursos da UFSM, signatária do requerimento para a instituição da Comissão no âmbito da Universidade.

Bernardes: Comissão deve ser um grupo aberto e não apenas restrito à UFSM (foto Feicebuqui)
Bernardes: Comissão deve ser um grupo aberto e não apenas restrito à UFSM (foto Feicebuqui)

Mais: foi exatamente a OAB que, há um mês, e o sítio NOTICIOU, instou a Reitoria acerca da necessidade de criação ou, pelo menos, de uma resposta ao ofício de 2014. Agora, obviamente, a representação dos advogados não gostou do que parece ser uma decisão apenas intramuros, não obstante o fato de as ações da ditadura no interior da UFSM terem repercussão em toda a comunidade.

A propósito, houve uma reunião na OAB na sexta-feira, dia 15. Que resultou em pelo menos duas decisões importantes. Quais? O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Márcio Bernardes, fez um comentário em nota específica do sítio, na qual dá conta dessas informações.

Para melhor entendimento, o editor reproduz a parte do texto de Bernardes em que ele informa da posição da OAB:

A Comissão de Direitos Humanos da OAB, hoje, em reunião extraordinária decidiu que exigirá um grupo aberto para apuração da Comissão da Verdade na UFSM, englobando entidades internas e externas locais, para, de fato, podermos esclarecer o assunto e trazer à tona a verdade histórica de forma global, em com fiscalização da comunidade santa-mariense.”

No mesmo comentário, Bernardes se refere a outra questão, apontada pelo também advogado (e professor na UFSM) José Luiz de Moura Filho, ex-dirigente da Comissão à época das reivindicações junto à Univeridade. No caso, a não abertura de sindicância, pela Reitoria, para apurar o desaparecimento de documentos da antiga Assessoria de Segurança e Informações. Sobre isso, a OAB está contatando o Ministério Público Federal.

Resumo da opera: a Comissão da Verdade é necessária, fundamental, para o esclarecimento de ações do regime autoritário junto à UFSM. E que tem, sim, influência sobre toda a comunidade. Vai daí que é legítima a preocupação da OAB em relação a um colegiado mais restrito. De todo modo, segundo as fontes do editor na instituição, o convite apenas às entidades dos segmentos é uma sugestão. E poderá haver mudanças. Menos mal.

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