CONCESSÕES. Tucano vai à tribuna da Assembleia e lamenta atraso: “perda de 13 anos em investimentos”

A presidente Dilma Rousseff, com vários ministros e um punhado de governadores, inclusive o gaúcho José Ivo Sartori, APRESENTOU  hoje, em Brasília, o programa pelo qual pretende conceder à iniciativa privada, mediante condições, 16 trechos de rodovias, seis de ferrovias e aeroportos, inclusive o Salgado Filho.

Na tribuna da Assembleia Legislativa do Rio Grande, o líder da bancada do PSDB, Jorge Pozzobom, ao mesmo tempo em que considerava interessante a iniciativa, condenava o que considera um atraso nessa atitude. Mas, o que disse mesmo, o parlamentar tucano? Confira no material produzido e distribuído por sua assessoria de imprensa. O texto é de Thiago Buzatto, com foto de Juliana Mutti. A seguir:

“Pozzobom: “perdemos 13 anos em investimentos em infraestrutura”

O líder da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Jorge Pozzobom, ocupou a tribuna para falar sobre o pacote do governo federal que concede à iniciativa privada aeroportos, rodovias, ferrovias e portos. Se por um lado o parlamentar elogiou a iniciativa, por outro lamentou que o país perdeu 13 anos em investimentos em infraestrutura.

Pozzobom destacou que o governo Dilma põe em prática parte de uma proposta que o governo do PSDB no Estado já havia proposto, o Duplica RS, que foi travado justamente por líderes petistas. “O Duplica RS permitiria um grande número de duplicações de rodovias, mas foi impossibilitado dentro do Governo Federal. Não vamos esquecer disso, até porque, agora, a concessão que estão querendo fazer, da BR-386 e da BR-290, é muito menor do que o que estávamos propondo”, afirmou.

O parlamentar ainda defendeu que, num cenário de ajuste fiscal em nível federal e estadual, todos os partidos devem discutir e adotar um pauta conjunta. “Quero dizer que, se a bancada do PT foi contra lá atrás, hoje, podem ter certeza, eu, do PSDB, estou apoiando este modelo, que ajudará o desenvolvimento da nossa infraestrutura. Mais do que nunca, precisamos discutir uma pauta conjunta para enfrentarmos a crise financeira do Estado do Rio Grande do Sul, para adotarmos uma Lei de Responsabilidade Fiscal estadual, e que representará um avanço significativo. Se demoramos 13 anos, e quem perdeu foi o povo brasileiro. Não vamos olhar pelo retrovisor; vamos avançar, porque o povo gaúcho merece isso de nós”, concluiu.”