“Pois é, domingo, se ainda estivesse entre nós, Raulzito teria feito setenta anos e hoje, depois de milênios de processo civilizatório que culminaram com o Ocidente que conhecemos, os gregos, reféns de sua própria incapacidade de gerir uma interminável crise econômica, vivem talvez seu mais agudo dilema da era contemporânea: a definitiva submissão de sua Economia às austeras ordens da União Europeia, com sua política recessiva e de corte de benefícios sociais ou o calote no FMI, a exclusão da Zona do Euro e o provável caos social.
Nem Demóstenes, nem Péricles, nem Sólon, nem Pítagoras, nem Aristóteles, nem Sócrates ou Platão, nem Alexandre, o Grande, nem Alcebíades, nem Leônidas e os trezentos de Esparta evitariam o dilema. Nem todos os sábios e…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra de “De Homero a Raul Seixas”, o texto de Antonio Candido Ribeiro, que escreve semanalmente no sítio , às terças-feiras. Ribeiro, também conhecido como Candinho, é advogado formado pela UFSM, Procurador Geral da Fazenda Nacional e colaborador, como debatedor, da rádio Antena 1, e comentarista, na rádio Universidade.
OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a foto que você vê aqui é uma reprodução da internet.
Para o debate das aposentadorias. Basta clicar em "anual", baixar a planilha e apreciar os números.
http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/pasta-estatisticas-fiscais/02.-resultado-primario-da-seguridade-social
Grécia também andou tendo problemas de "contabilidade criativa", mesmo quando aderiu ao euro. Esbanjaram dinheiro, aposentadorias com idade reduzida, alunos de faculdades ganhando todos os livros (biblioteca para quê) e por aí vai.
Os credores são, pela ordem, Alemanha, França, Itália, Espanha e FMI. Alguns "guspidores" andaram divulgando teorias da conspiração, os mesmos de sempre.
Raul Seixas era diabético. Teve problemas de alcoolismo. Acabou tendo pancreatite, esqueceu a insulina e o coração não aguentou. Maluco beleza ou não, a conta sempre chega. Para a Grécia também.