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Operação Rodin (36). PF apreende R$ 3 milhões em NPs. E, agora, inicia a fase discreta

O afastado diretor-presidente da Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência (Fatec), Luiz Carlos de Pellegrini, disse à repórter Yara Lemos, do Diário de Santa Maria (confira a sugestão de leitura, lá embaixo), que a quantia não é exatamente essa e é decorrente de “pequenas atividades rurais” dele.

 

No entanto, a Polícia Federal informou que se trata de R$ 3 milhões em Notas Promissórias, um valor elevado. E tudo, inclusive um revólver, foi apreendido na residência do dirigente da Fatec, em cumprimento a um mandato de busca concedido pela Justiça e que se estendeu, também, a empresa de filhos do ex-reitor Paulo Sarkis.

 

Não obstante esta ação específica, a Operação Rodin, que investiga esquema fraudulento envolvendo a fundação ligada à UFSM e o Detran, entra numa fase mais discreta. Isto é, a análise da documentação apreendida, o cruzamento das informações decorrentes dos depoimentos colhidos dos 13 suspeitos presos em Porto Alegre semana passada (os cinco últimos foram liberados anteontem), e dos dados obtidos na quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico de um número indefinido de pessoas que eventualmente tenham a ver com o caso.

 

Depois disso, ou mesmo antes, haverá a conclusão do inquérito. No máximo em 60 dias. E qualquer indiciamento, ou até pedido de prisão, será conhecido nesse período. Até lá, segue a tensão. E, no caso de Santa Maria, o visível constrangimento de uma comunidade que foi tomada de surpresa pelo acontecimento inusitado. Afinal, é da Universidade Federal, de gente muito conhecida e da fundação a ela ligada que se está tratando. Inocentes ou culpados só a justiça declarará. Mas há prejuízos evidentes à reputação de uns e outros. Ou não?

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira aqui a reportagem “PF apreende R$ 3 milhões em notas promissórias na Operação Rodin”, de Iara Lemos, do Diário de Santa Maria, reproduzida em ZH.Com.

 

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