KISS. Agentes da dengue capturam 26 larvas, na inspeção feita na boate, 28 meses depois da tragédia
O número é o que foi DIVULGADO pelo repórter Fabrício Minussi, em texto publicado agora à noite, na versão online do jornal A Razão. Foram capturadas 26 larvas no teto da Kiss. No local foram recolhidas três amostras de água e o material coletado agora será analisado pelo Laboratório de Etmologia da Vigilância em Saúde.
O resultado, afinal há ou não dengue, deverá ser concluído até o início da próxima semana. Tudo isso aconteceu na tarde passada, após autorização judicial, a pedido da Vigilância em Saúde. Mais detalhes do que aconteceu e suas circunstâncias você também encontra em material publicado pelo G1, o portal de notícias das Organizações Globo.A reportagem é de Vanessa Backes (RBS/TV). A foto é de Deivid Dutra, do jornal A Razão. A seguir:
“Agentes fazem trabalho de prevenção contra dengue no prédio da Kiss…
… Com o objetivo de verificar possíveis focos do mosquito aedes aegypti, agentes de saúde realizam na tarde desta quinta-feira (10) um trabalho de prevenção contra a doença no prédio onde funcionava a boate Kiss em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul. O local foi palco de um incêndio na madrugada de 27 de janeiro de 2013. A tragédia deixou 242 jovens mortos.
O prédio foi aberto por volta das 14h10. Participam da ação dois funcionários da Vigilância em Saúde da prefeitura da cidade, além de duas assessoras do juiz Ulysses Fonseca Louzada, que autorizou a entrada na construção, e um técnico da Fepam. Cerca de uma hora depois, o trabalho passou a se concentrar na parte externa do edifício.
Nenhuma larva de mosquito foi encontrada na parte interna. Mesmo assim, os agentes de saúde aplicaram produtos químicos em 23 pontos de água parada. Como não foram detectadas larvas a olho nu nem vetores, como rato ou baratas, amostras do líquido não chegaram a ser coletadas.
A entrada no prédio foi autorizada por Louzada em uma nota de expediente publicada no processo referente ao incêndio na casa noturna no dia 1º, segunda-feira da semana passada. A exigência era que um oficial de justiça acompanhe a atuação dos dois agentes da saúde autorizados a ingressar no prédio…”
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