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MEMÓRIA. Homenagens de tradicionalistas e politicos a Antonio Augusto Fagundes, sepultado hoje à tarde

Governador (no velório, com familiares de Fagundes) decretou luto oficial de três dias
Governador (no velório, com familiares de Fagundes) decretou luto oficial de três dias

Morto na noite de ontem, aos 80 anos, deixando mulher e seis filhos (cinco do primeiro casamento), foi sepultado no final da tarde, em Porto Alegre, o corpo do folclorista, músico e apresentador de rádio e televisão, Antonio Augusto Fagundes, o Nico.

Milhares de pessoas foram ao velorio, realizado no Palácio Piratini. O próprio governador José Ivo Sartori ofereceu o espaço e lá esteve, como outros políticos e representantes da área cultural e tradicionalista, prestando solidariedade à família.

Também houve várias manifestações, inclusive de cavalarianos tradicionalistas e outras personalidades, como você pode conferir no material originalmente publicado na versão online do jornal A Razão. A reportagem é de Thamy Spencer, com foto de Luiz Chavez, do Palácio Piratini. A seguir:

O adeus ao músico e folclorista Nico Fagundes

Milhares de gaúchos despediram-se emocionados do músico, folclorista, antropólogo e poeta Antônio Augusto Fagundes, de 80 anos, que morreu na noite desta quarta-feira. Ele estava internado havia um mês no Hospital Ernesto Dornelles, em Porto Alegre, com problemas respiratórios. Ontem (hoje), artistas, intelectuais, músicos, familiares, políticos e amigos da confraria Cavaleiros da Paz, que ajudou a fundar, homenagearam e deram o adeus a Nico.

“Ele deixa todo um trabalho pela cultura e a tradição, e seus livros. Foi uma grande perda”, resumiu o sentimento de muitos tradicionalistas a patroa do 35º CTG, Márcia Borges, de 41 anos. Ela recebeu de Nico o apoio e o carinho ao se tornar, ainda em 2012, a primeira patroa do Centro de Tradições. Para Márcia, ficam as lembranças e o legado que inspira as novas gerações. Pós-graduado em História do Rio Grande do Sul e mestre em Antropologia Social, Nico é autor de livros e de muitos outros trabalhos, talvez o mais popularmente conhecido o Canto Alegretense, cujos versos criou. Foi lá que nasceu, em 4 de novembro de 1934.

“Nico parte, mas seu legado permanece para o presente e as futuras gerações”, disse, por meio de nota, o governador José Ivo Sartori, que esteve no velório por volta do meio-dia, e decretou luto oficial de três dias pela morte do músico. Para o secretário estadual da Cultura, Victor Hugo, Nico Fagundes foi um expoente da cultura não só tradicionalista gaúcha, mas de civilizações.

LEMBRANÇA – Cerca de 5 mil pessoas estiveram no Palácio Piratini somente pela manhã no velório. A movimentação em torno do local estendeu-se por toda a tarde, principalmente quando se aproximou a hora do sepultamento. Na entrada do Piratini, mais de duas dúzias de coroas de flores simbolizavam o reconhecimento da importância do músico que também era apresentador de tevê e poeta. Por voltas das 15h, uma coroa de flores enviada pela presidente Dilma Rousseff chegou ao local…”

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