NÃO CUSTA LEMBRAR. Então a ‘Lei Kiss’ iniciava o caminho que a levaria ser mandada para as cucuias
Confira a seguir trecho da nota publicada na madrugada de 4 de junho, quarta:
“KISS. Deputados cedem a empresários e prefeitos e Lei é “flexibilizada” no dia em que outra boate queimou
“Um incêndio de grandes proporções atingiu a boate Clube dos Namorados, localizada na Avenida Dr. Carlos Barbosa, no bairro Medianeira. De acordo com o Corpo de Bombeiros, cinco caminhões foram necessários para controlar o fogo, que começou por volta das 8h03min.”
Acima, o primeiro parágrafo da notícia publicada na versão online do jornal Zero Hora (para ler na íntegra, clique AQUI – se você ainda não tiver superado o limite mínimo de informações gratuitas permitida pelas normas da RBS).
Agora, o suscinto material produzido pela Agência de Notícias da Assembleia Legislativa, dando conta do que aconteceria horas depois, no plenário 20 de Setembro, o local das grandes decisões do parlamento gaúcho:
“…Por unanimidade, também foi aprovado o Projeto de Lei Complementar 84/2014, do Poder Executivo, alterando a recentemente aprovada Lei de Segurança, Prevenção e Proteção Contra Incêndios – a conhecida Lei Kiss – diferenciando, especialmente, as exigências para um projeto de pequeno empreendimento e as para empreendimentos de grande porte.
Entre outras medidas, as alterações prevêem um plano simplificado para edificações de baixa e média Carga de Incêndio. A matéria recebeu 27 emendas parlamentares, cinco das quais foram aprovadas, entre elas uma do líder do governo, deputado Valdeci Oliveira (PT) e mais 11 líderes de bancadas de todos os partidos, que divide em três categorias os locais de reunião de público: casas noturnas (boates e restaurantes); edificações de caráter regional (CTGs), e clubes sociais comunitários e de diversão (entre eles os salões paroquias e salões comunitários)…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI
PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, já se sabe que, mais adiante, outras coisas ainda piores viriam (porque abrandavam os efeitos de uma lei já deteriorada), mas aquela madrugada foi particularmente dolorida – para quem imaginava ser possível extrair, da tragédia, pelo menos alguma coisa a ser aproveitada pelas novas gerações.
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