IMPRESSA. Na coluna deste sábado, uma inevitável redução (e concentração) de candidaturas a prefeito
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição deste sábado, 12 de setembro, no jornal A Razão:

Inevitável: haverá uma concentração
Após um período de entusiasmo sôfrego, que faz partidos lançarem nomes de candidatos, lideranças se dão conta do óbvio: faltará voto (e troco e militância para a campanha) para quem imagina a possibilidade de apenas dizer que é candidato e pronto.
Aos poucos, a emoção dá lugar à razão. E é inevitável que, em algum momento (não necessariamente já), ocorra a inevitável concentração. Assim é que, hoje, partidos e pretendentes buscam ampliar a musculatura (e há exemplos citados nesta coluna) para, quando chegar a hora do vamos ver, coloquem-se as cartas na mesa e se parta para a acomodação de forças.
No meio do caminho, é a aposta deste escriba, algumas legítimas ambições terão que ser adiadas. Ou, no mínimo, reduzidas. Enfim, não há lugar para tantos jogadores na competição eleitoral de 2016. De maneira que, a menos que se pense em suicídio político, não haverá mais que quatro pretendentes reais. Goste-se ou não.
FABIANO SE AGRANDA
Articulação com o dedo direto das lideranças estaduais pode levar à união, em Santa Maria, do PSD com o PSB. Isso beneficiaria diretamente o recém-chegado ao socialismo, Fabiano Pereira, que contaria com tempo de rádio e TV bastante razoável na campanha. E, pelo acerto das cúpulas, o pessedista Moacir Alves seria contemplado com a candidatura a vice.
O CACIFE DOS PRIMOS
Confirmado acerto PSB/PSD, até no pleito proporcional, os grandes prejudicados seriam PDT e PSDB, que perderiam candidato natural à aliança. Em contrapartida, cresce o cacife de DEM, PTB e PR, os outros primos que têm tempo apreciável na propaganda eletrônica, para ser politicamente negociado.
PETISTAS REUNIDOS
Ideia dos dirigentes petistas é lotar a Câmara na manhã da domingueira. Trata-se de atividade de pré-campanha que vai redundar, eles imaginam e projetam, no “programa colaborativo de governo”, a ser defendido na disputa pelo Palacete da SUCV. A vinda do prefeito de Canoas, Jairo Jorge, é colocada exatamente dentro dessa perspectiva.
ELES E SCHIRMER
Cezar Schirmer esteve uma semana ausente da cidade. Tão logo retornou, participou do roteiro do ministro Jaques Wagner, quinta e, no mesmo dia, já pegou de novo a estrada. Agenda pessoal e administrativa (não divulgada) o levaram à capital. Não falta quem compare o prefeito a dois ilustres viajantes: Lula e FHC.
"Programa colaborativo de governo" é uma tentativa tosca de dar uma cara nova para o mesmo de sempre. Um monte de petistas colaborando, só pode sair uma petice de programa.
O nosso prefeito esta buscando recursos para ele um teta no tribuna.