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CIDADE. Grupo de 60 pessoas invade e ocupa prédio da Rio Branco. Prefeitura quer a saída, sem ir à Justiça

Prédio foi ocupado por grupo de aproximadamente 60 pessoas. Eles querem as obras do PAC
Prédio foi ocupado por grupo de cerca de 60 pessoas. Eles querem obras do PAC

Daqui a pouco começa reunião entre os ocupantes do prédio Galeria Rio Branco – que está sob a guarda do Ministério Público. Eles estão lá desde a madrugada e foram notificados pela Prefeitura para se retirarem. O prazo para isso acontecer era às 6 da tarde e o Executivo anuncia a intenção de ir à Justiça pedindo reintegração de posse.

Detalhes de tudo o que aconteceu, inclusive a manifestação dos ocupantes e da Prefeitura, você tem no material publicado originalmente na versão online do jornal A Razão. A reportagem é de Fabrício Minussi, com foto de Gabriel Haesbaert. A seguir:

Manifestantes têm que desocupar prédio da Rio Branco até às 18h

A coordenação do movimento de aproximadamente 60 pessoas que ocuparam, às 2h30 da madrugada desta sexta-feira, o primeiro andar do Edifício Condomínio Galeria Rio Branco deve decidir em reunião às 19h desta sexta-feira, se o grupo permanecerá ou não durante o final de semana no imóvel inacabado e com sentença demolitória. Os ocupantes são moradores da Vila Estação dos Ventos, do Bairro Km 3 e integrantes de coletivos sociais. Entre eles, está o ex-candidatro à Prefeito, Tiago Aires.

Por volta das 16h30, fiscais da Prefeitura estiveram no local e notificaram os líderes do movimento, que terão de deixar o imóvel até às 18h desta sexta. De acordo com o fiscal da Coordenadoria de Edificações e Terrenos da secretaria de Município de Desenvolvimento Urbano, se os manifestantes não deixarem o local no prazo determinado, a Procuradoria Geral do Município (PGM) solicitará a reintegração de posse à Justiça. (Leia, no final do texto, a nota oficial da Prefeitura sobre a notificação

Eles exigem a imediata retomada das obras do Programa de Aceleração do Crescimento ((PAC 3) no Km 3. Segundo o presidente da Associação Comunitária Estação dos Ventos, Tito Rodrigues, as obras foram iniciadas em março de 2012 e deveriam ter sido concluídas em março de 2013. O valor destinado, à época, para as empreitadas, foi de R$ 5,4 milhões.

O prédio, segundo a Prefeitura, está sob guarda do Ministério Público (MP). A Razão tentou contato com a promotora Waleska Flores Agostini, para saber qual a posição da Promotoria Pública sobre o episódio, mas ela não poderia atender, pois estava em audiência. Ainda pela manhã, a superintendente de Obras do PAC, Lidia Gomes Rodrigues, esteve no local conversando com os coordenadores da ocupação.

Segundo ela, a superintendência da Caixa Federal (CEF) enviou na terça-feira (7) para a Prefeitura o documento com pedido de correção no projeto do PAC do Km 3. Ela conta que as correções necessárias foram feitas e hoje este material foi reencaminhado para a Caixa, que tem 30 dias para apresentar o parecer do projeto prevê empreitadas de pavimentação de ruas com revestimento primário (sem asfalto), drenagem pluvial, rede elétrica, meio fio e redes de água e esgoto com estação de tratamento, beneficiando aproximadamente 280 famílias, todas residentes às margens do Rio Vacacai Mirim.

PREPARADOS

Já o Presidente da AssoCiação dos Moradores da Estação dos Ventos, Tito Rodrigues, disse para A Razão na manhã desta sexta-feira, que os manifestantes estão bem preparados para passar noites no prédio. “Quando decidimos entrar neste local sabíamos que as instalações não seriam de um hotel. Estamos com tudo que precisamos para passar os dias e as noites aqui”, relata Tito…”

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