Um punhado de militantes do PDT, parte deles chegados ao partido no início do ano passado, formou um grupo interno e o formalizou, digamos assim, hoje – como se depreende do texto distribuído pelo colegiado que tem, entre seus integrantes, Rogério Ferraz, Nicolas Xavier, Julio Bitencourt, Mauricio Bianquin e Henrique Heinz.
Para marcar a ação interna, o grupo – batizado como “Chama Trabalhista” – foi à Praça da Locomotiva, fez a foto acima e distribuiu um documento. Este, que você confere a seguir, na íntegra:
“1º de maio
Em 1932 Getúlio Vargas criou e regulamentou a Carteira de Trabalho. O mesmo Getúlio, em 1934, tornou-a obrigatória para fins de consolidação dos direitos trabalhistas. Trata-se de um documento que registra o histórico profissional e garante direitos como salário, férias, 13º salário, seguro-desemprego, aposentadoria, FGTS etc. É por isso que, há 85 anos, tanta gente busca ter a “carteira assinada”, trabalhando numa empresa que registre os funcionários e garanta os benefícios.
Neste 1º de maio, o grupo Chama Trabalhista, formado por filiados e simpatizantes do PDT Santa Maria, representado por algumas de suas lideranças, faz a homenagem ao criador deste importante documento para o Trabalhador Brasileiro. O momento político do nosso país é de apreensão. Um documento com 85 anos está prestes a ser rasgado pelo governo federal. As garantias e direitos do Trabalhador estão com os dias contados a valer todas as reformas que estão tramitando no Congresso Nacional.
O Governo, fazendo uma política suicida, ignora que é o dinheiro circulando pela mão do Trabalhador que faz a roda da economia girar e o país se desenvolver. Não se enfrenta crise fomentando o desemprego e a informalidade e, muito menos, acabando com a aposentadoria.
No dia do Trabalho fica nossa homenagem ao povo Trabalhador e a esperança que a união mostrada pelos Trabalhadores nos atos dos últimos dias se transforme em vigília permanente pela manutenção dos direitos Trabalhistas e uma nação cadas vez mais forte e soberana.
Grupo Chama Trabalhista- PDT-SM”
E os argumentos?
Vai dormir unica bolachinha recheada, putz e se acha na condição depois de todo este verbario reacionario de dar puxão de orelha. O que não vi aí fora , estou vendo neste blog.
Não se sintam privilegiados com os meus comentários.
Retirando os detalhes específicos, o puxão de orelha cabe muito bem a todos os partidos e as ideologias.
A realidade é evidente, mas as ideologias e partidos gostam muito de usarem óculos convenientes. É muito ego, demagogia, jogo de poder pelo poder e venda de ilusões. E os trouxas (nós, a sociedade), caindo de ilusão em ilusão a cada quatro anos e pagando a conta.
“Cada um escreve com a cabeça que tem, lê e relê com os olhos que tem. Porque compreende e interpreta a partir de sua ignorância”. Não vou gastar mais pólvora em ximango!
Querem melhorar esse país? Mesmo? Vocês não têm chance de serem os principais atores no poder da gestão pública. Vocês só sobrevivem coligando-se com maiores. Então coliguem-se só com quem priorizar a educação. Exijam plano de metas. Cobrem resultados e mudanças. Consertem as contas públicas. Não façam demagogia.
Mais: coloquem como meta de médio prazo ao partido desaparecer em 30 anos. Sim. Autoimplosão. Explico. É o tempo que se precisa para toda uma geração aprender a se virar, fazendo-se desse país uma escola em cada esquina, não um templo em cada esquina, isso muda tudo. Com escola, de qualidade, obrigatória para os pobres, todos devem tirar boas notas e aprender, qual a consequência? “Viramos” uma Coreia do Sul. Rica, próspera, independente, inovadora. Não precisaremos mais de “salvadores”, da CLT, de nada. Isso não é bom? Não é bom, é excelente. Não é isso o que todos queremos, sermos capazes (só se consegue pela escola) de nos virarmos, de sermos responsáveis pela nossa vida, inclusive profissional? Assim vocês desaparecerem porque as pessoas vão aprender a se virar sozinhas. Não é esse o objetivo final de uma “luta” social? Melhorar a vida de todos?
Depois de “chegar lá” com a implantação dessa meta certeira => educação de verdade, vocês e os vermelhinhos desaparecem. Uma coisa leva a outra.
Coloquem como missão agir para … desaparecerem em importância. Vão querer? Vão encarar? Ou querem levar a sigla viva até 2.100? Se querem isso, é óbvio que não haveria mudanças e a tal meta, ficaria tudo como está. Um partido tinha de ter prazo de validade. Uma vez conseguindo a missão a que veio, desapareceria normalmente. Se fica e fica, tem de desaparecer igual, por incompetência ou porque a ideologia realmente não funciona. Simples assim.
O problema da educação desse Estado é só do atual governo? Sério? E os vermelhinhos que vieram antes, que vocês se coligaram, não têm culpa também? Deram o piso? Modernizaram o plano de carreira? E os governos que aconteceram nos últimos 30 anos não têm culpa? Os professores vão ficar blindados dessa responsabilidade também, quando fizeram greves por meses, em boa parte dos anos, prejudicando a qualidade da educação? Fale-me mais desse mundo ideológico esquizo que esconde o que não pode ser mostrado, por conveniência.
Não teve momento de vida mais complicado para professores que nos tempos de Brizola com as tais “brizoletas”. Anos precisando da boa vontade do comércio onde viviam para ter o que comer e vestir, mas se precisasse de um médico, de atendimento hospitalar, que vida tensa. Foram anos tensos de milhares de famílias inteiras vivendo da boa vontade de outros, e não podiam fazer greve, implorando aos fantasmas celestiais para que não acontecesse nada que precisasse de dinheiro em espécie. Agora me diga, se o atual no poder distribuísse “sartoretas” para os funcionários públicos por falta de caixa (e tem) por incompetência de todos os governos de mais de 30 anos (estamos nos encaminhando para esse caos), diriam o que dele? Brizola pode, ele não? Isso é política, a conveniência de ver a mesma situação com olhos caolhos.
Mas Brizola fez escolas. A única coisa realmente decente que fez esse senhor. Sou crítico onde tem de ser, mas valorizo o que realmente vale.
Escola é ainda prioridade para o PDT? Sério? A única prioridade que tenho visto é a sobrevivência de uma legenda que perdeu o bonde da história, que sobrevive por fatiamento de cargos com quem se coliga. O que interessa é a “cumpanheirada” no poder até pouco antes do barco afundar. E coliga e não exige escola. E não exige acerto das contas públicas. E não aceita vender nenhuma empresa de gestão estatal para acertar contas (porque “é nossa”). Não tem força nenhuma para impor prioridade educacional.
Foi um partido “anexo” do Tarso até poucos meses antes de a eleição de 2014, caindo fora ao perceber que o barco afundaria. Agora caiu fora do barco do Sartori porque já estão de olho em 2018. Até poucos meses atrás Sartori era “o cara”, agora não é. Esse comportamento “camaleão” só existe porque é conveniente ao sabor da direção dos ventos.
Isso se chama política. A maior ilusão social para mudar a realidade para melhor.
Pessoal, o que dizer: calma e caldo de galinha não faz mal a ninguém. bate a todos
Fazer política é simples, e, ao mesmo tempo muito complexa; ou seja, entendo haver o debate por mais caloroso que seja, deve prospera as ideias de interesses (Tio Briza) público – pra mim é isso, adjetivos, substantivos, apelidos, golpe baixo, xingamentos, isto não interessa ao povo comum, um bom debate a todos.
João Moscato
Criticar o Movimento Chama Trabalhista que tem como objetivo resgatar e adequar o os ideias de Brizola é desconhecer sua história. Nosso movimento também tem como objeto resgatar a educação em nosso estado e município, deixada para trás pelos incompetentes que governam o Rio Grande do Sul com total apoio dos fascistas gaúchos. Por outro lado a intervenção maldosa do senhor Jorge deixa uma boa ideia. Vamos usar “TERMOLOGIA” Chama Escola” em nossos projetos. Já que se usa veneno para curar.
Outrossim, de 1959 a 1963, o estado do Rio Grande do Sul foi governado por Leonel Brizola, do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Nesse período, o governo do estado implementou o projeto educacional “Nenhuma criança sem escola no Rio Grande do Sul”. Tal projeto resultou em significativa expansão quantitativa do sistema de ensino público do estado. Construíram-se prédios escolares – que ficaram conhecidos como brizoletas ou escolinhas do Brizola –, contrataram-se professores e um significativo número de novos alunos foram matriculados. Este processo ainda sobrevive na memória de grande parcela da população do estado e marcou positivamente o imaginário de realizações de Brizola. Cabe destacar que o governo Brizola se insere em um contexto marcado pela ideologia do desenvolvimentismo, pelo populismo e pelo conflito acirrado entre grupos de direita que defendiam diferentes projetos de sociedade e de futuro para o estado e para o país.
Brizola sem dinheiro no caixa sequer para pagar os funcionários públicos, quem diria para levar adiante algum projeto novo, como o plano da escolarização (Nenhuma Criança Sem Escola, no Rio Grande do Sul), Brizola fez como fizeram alguns países, inclusive o Brasil em 1942, em tempos de guerra: lançou as letras ou Brizoletas. Elas eram o equivalente a bônus de guerra. A população passou a usar brizoletas como usava as cédulas de cruzeiros: para pagar as compras, abastecer o carro e tudo o mais. Não foi pior que a humilhação que o funcionalismo gaúcho sofre nas mãos do atual governo – incompetente.
Brizola fez!
O tempo é outro. Com exceção das pessoas que adoraram o bolsa família e pararam de procurar trabalho, as pessoas querem se virar, querem ter autonomia financeira e de trabalho, não é à toa tanta ânsia empreendedora nesse século. E para esse futuro próspero, só “Chama da Escola”. O resto é ideologia, é passado, é ranço, que não é nada.
Pessoas qualificadas, que se viram, dão risadas dos absurdos da CLT. Sabem que a CLT é um mundo jurássico que faz as pessoas serem tratadas como incapazes para resolverem suas vidas com a responsabilidade que deveria.
Querem chegar em 2.100 louvando a CLT e o “operário-padrão” que não foi à escola ou só “deu uma passadinha”? Não, queremos chegar em 2.100 como o melhor e mais rico país do mundo, e para isso a referência é escola, não é um partido, não é uma ideologia, não é uma pessoa, não é uma lei jurássica, não é uma classe social, é a ESCOLA. Para todos. De qualidade. Exigente. Essa que forma seres humanos de verdade. Capazes. Independentes. Que não precisa de barbudinhos em sindicatos para tomar conta da vida profissional de ninguém. Que na Coreia do Sul, num espaço de 40 anos onde todos foram à uma escola de qualidade na obrigação, virou um país rico. Por consequência. Lá tem CLT? E precisa? É a CLT que faz um país rico? Não, é a escola. Que forma pessoas capazes e independentes financeiramente.
É tão difícil perceber isso? Para um ideologista, é. Praticamente, missão impossível. A ideologia cega as pessoas para a realidade.
Desapeguem-se de serem “salvadores” da sociedade. Façam a sociedade se libertar de vocês. Como? Escola.
“Chama da Escola” é o canal, filhos. Reciclem-se. Para o bem de todos nós.
Brizolistas, vocês pararam no tempo, tanto que viraram “anexo” do PT.
A única coisa que Brizola fez de certo nesse mundo foi encher esse Estado de escolas. Não pagou os professores por tempo, deplorável, mas as escolas levaram esse Estado a um patamar que o tornou um dos mais importantes desse país. Saímos de um Estado de analfabetos criadores de bois e cavalos para um dos que tinha um dos melhores níveis de vida e de educação do Brasil. Não por causa de “trabalhadores” ou “capitalistas”, mas por causa da escola instalada em cada fundão desse Estado, que fez os cérebros se capacitarem para ir adiante, pois ganharam conhecimento e capacidade cognitiva, formava-se capital intelectual aos borbotões. Basta uma geração de bons escolarizados em massa para mudar tudo para melhor. E foi o que aconteceu. Mas por pouco tempo. Se a geração seguinte não “entra no vácuo”, a coisa regride.
E realmente só regredimos. Hoje formamos analfabetos funcionais nas escolas, pois essa ânsia por estar na escola e aprender regrediu. Muitos nem chegam nela. E viraram ambiente corporativista de uma “classe trabalhadora” que passa mais tempo pensando e fazendo greve do que focada na (boa e de qualidade) educação. Há 30 anos em estado de greve, como poderiam manter a qualidade?
Viramos um Estado capenga, em que de trabalhadores a empreendedores, ficamos amarrados a um pântano alimentado por águas de ideais arcaicos, numa lutinha ideológica minúscula por poder, não atrativo para nenhuma empresa se instalar aqui, que tem nos levado para lugar nenhum. Esse estado parou no tempo. Por quê? Cada vez mais esquizofrenia ideológica e menos importância da escola. O Brasil, idem.
“Chama da Escola” é o que falta nesse Estado e nesse país.
Praticamente tudo se resolve com escola. Distribuição de riqueza acontece naturalmente com pessoas qualificadas (pela escola, claro) que podem mudar emprego a hora que quiserem. Podem montar seus negócios. Podem até mudar de país, especializarem-se, serem independentes financeiramente. Mas para isso todos devem ir a uma escola de qualidade em todos os níveis.
Paulo, esse é um espaço democrático e fala quem quiser o que quiser, dentro das regras que o editor quiser colocar, Se não gosta, argumente, ao menos, não perca tempo.
Neste 1º de Maio, estamos lançando um movimento: CHAMA TRABALHISTA para resgatar os ideais defendidos pelo líder trabalhista. O Movimento Chama Trabalhista, tem como objetivo reunir simpatizantes do “brizolismo” em toda a região de Santa Maria. É de grande importância trazer para os dias atuais o legado político de Brizola, Alberto Pasqualini, João Goulart e Getúlio Vargas.
“Esse trabalhismo de outrora ainda está vigente, precisa ser adequado. É uma honra participar desse resgate da herança do único líder eleito pelo povo a governar dois estados, que deixou um legado importante para a educação”. Hoje foram citadas conquistas e a trajetória política do ex-governador, ou seja, dos quatro ícones do Trabalhismo – Mas muito em especial GETÚLIO VARGAS DEVIDO À consolidação das Leis do Trabalho – foi um conjunto de regras criadas para proteger o trabalhador. A lei que estabelece a CLT data de 1º de maio 1943, mas as normas em favor do trabalhador começam ainda no início do governo de Getúlio Vargas, nos anos 30. Entre os direitos garantidos, estão o salário mínimo, a carteira de trabalho, a jornada de oito horas, as férias remuneradas, a previdência social e o descanso semanal. A CLT regulamentou ainda o trabalho da mulher e do menor de idade e estabeleceu a obrigatoriedade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Então, o movimento é idealizado e, a partir do seu lançamento, já conta com os nomes definidos para a sua composição, além de reuniões previstas para desenvolver trabalhos. “É fundamental olharmos para os trabalhadores que hoje estão sem perspectivas, convivendo com ameaças de perderem seus diretos. Acreditamos que o movimento será muito respeitado pelos pedetistas e simpatizantes”, “Queremos conquistar brizolistas em todo o estado, começando por Santa Maria”. “Precisamos levar as ideias trabalhistas para frente, resgatá-las, moderniza-las reunindo os brizolistas perdidos.
Mas o que te serve Jorge ? aqui tenho te acompanhado e tu mais parece um reacionario insatisfeito provavelmente por estar sem o CC ainda. Deixa os caras fazerem o que eles acham certo e ponto final. Para de criticar e ve se assiste menos a globo.
Paulo vamos conversar um pouco? Diga-me, por favor, o que quer dizer o termo “coxinha” de onde eles surgiram? Vamos ver se juntos achamos uma boa definição para coxinha. Pois bem, você já notou a óbvia coincidência nas falas mais insistentes da Globo e dos fascistas? Seria mesmo coincidência? Se fosse um ou dois preceitos tudo bem. Mas com tanta convergência… Será que a Globo está fazendo a 100% da cabeça dos tele-espectadores da rede plim plim? Como é possível? Aquela pavorosa medusa de olhos esbugalhados e seus colegas William Bonner e William Waack que chega ao orgasmo quando relata imparcialmente que os Coxinhas estavam vociferando “Fora Dilma” Fora Petralhas – E agora criticando e caluniando Brizola meio século depois?
Tudo foi ao som de panelas ou mesmo ao som dos teclados de seus PCs. Eu morro de medo. Imaginem apenas encontra-los em um beco escuro à meia noite! Pois bem, se não é eles que influenciam a Globo, então é a Globo que influencia a coxilandia. A ponto de tanto ódio da esquerda? Uma coisa temos que reconhecer, a Globo é de uma formidável eficiência para virar a cabeça, dos Coxinhas. Não podemos negar. Mas o que ela ganha com isso? Adeptos, fãs, súditos, seguidores, crentes. Ah, acho que encontrei enfim uma definição de Coxinha. É o idiota que se deixa doutrinar pela Globo.
Num mundo de negócios em ambientes virtuais, startups, escolas com realidade aumentada e colonização em Marte, falar de “chama trabalhista” é como falar da importância do fogo num mundo de fusão nuclear.
Vamos para o futuro, gente? O debate interno válido, hoje, super necessário, em qualquer grupo social ou parte do mundo, é a “chama da escola”.
Só a escola é quem nos fará primeiro mundo, pois num futuro de massa de empreendedores super capacitados, até os “trabalhadores” serão donos do próprio nariz, pois altamente especializados e formados (devia ser assim, essa é a meta real que une escola, futuro e capacitação).
O resto é tempo das cavernas. No RS parece que adoramos parar no tempo e olhar e viver no passado.