DIVERSIDADE. Parlamento da comuna recebe uma audiência pública para tratar de cidadania aos LGBTs
Que se diga, em homenagem ao Legislativo. Em Santa Maria, o espaço à cidadania é garantido – bem diferente de outras instâncias, como se sabe. Pois, nesta sexta, houve uma importante audiência pública, para tratar de questões do interesse da sociedade, na medida em que dela fazem parte e têm todos os direitos, os integrantes da chamada comunidade LGBT.
Detalhes do encontro? Esses você tem no material produzido pela assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores, com texto de Francys Albrecht e foto de Divulgação. A seguir:
“Audiência Pública LGBT é realizada no Legislativo
Na manhã desta sexta-feira (03), a Câmara Municipal de Vereadores de Santa Maria sediou a audiência pública LGBT. Compuseram a mesa o vereador Jorge Trindade, a coordenadora LGBT do Estado, Marina Reindel, o estudante e representante do Coletivo VOE, Dieizon Marconi, o Dr. Jorge Martins Filho, o professor e geógrafo, Ben Hur Pinós da Costa e a representante da 8ª Coordenadoria da Educação, Jussara Finamor.
A audiência pública foi motivada para tratar sobre os Direitos Humanos, políticas públicas e cidadania plena ao público LGBT. O geógrafo Ben Hur iniciou sua fala afirmando que não existem instrumentos capazes de tratar de forma real, nas instituições de ensino, a educação e discussões de gênero. Reiterou que não há serviço público adequado aos LGBTs e seus direitos como cidadãos são falhos e incompletos perante as ações do Estado.
O representante do Coletivo VOE, Dieizon Marconi, questionou a ausência de representantes das Secretarias Municipais de Educação, Saúde e Cultura no evento. Em sua fala, levantou dados que afirmam que o Brasil é o país mais violento para as pessoas LGBT, além do número alarmante de crimes cometidos, sendo que 40% de todos os assassinatos de transexuais e travestis foram cometidos no Brasil em 2013.
Marina Reindel enfatizou a necessidade de tratar com dignidade e respeito às pessoas gays, pois são seres humanos livres e dotados de escolhas. As metas da coordenaria para 2015 e 2016 são a realização de diálogos e conferências municipais e estaduais. Reindel declara que as principais dificuldades da coordenadoria é realizar o trabalho diário de estar presente em todos os espaços em que é solicitada e também na falta de recursos para dar apoio às vítimas de violência e preconceito.
A professora Jussara Finamor declara que apenas haverá mudança nas questões de respeito quando a educação estiver envolvida desde os primeiros anos de desenvolvimento como cidadão e para isto é necessário que professores e instituições estejam capacitados para reconhecer e incentivar a diversidade…”
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