ECONOMIA. Pozzobom reitera apoio para que acabe Imposto de Fronteira. Governo, que era contra, hoje…

O líder da bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, Jorge Pozzobom, se manifestou hoje acerca do Imposto de Fronteira. Um dos mais ferozes (junto com os peemedebistas) contrários ao tributo, no governo Tarso Genro, agora enfrenta uma dificuldade. Os que eram oposição, hoje, com José Ivo Sartori no Palácio Piratini, não admitem acabar com o IF, por conta da arrecadação que ele representa.

É uma contradição? Pozzobom tenta mostrar que não, pelo menos no que toca aos tucanos, como relata material distribuído por sua assessoria de imprensa, com a manifestação do deputado hoje, Dia do Comerciante. O texto é de Luiz Gustavo Machado, com foto de Pedro Belo Garcia, da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa. A seguir:

“No Dia do Comerciante, Pozzobom reafirma compromisso com a extinção do Imposto de Fronteira

No período do Grande Expediente da sessão plenária desta quinta-feira (16), preferido pelo deputado estadual Frederico Antunes (PP), em comemoração à passagem do Dia Nacional do Comerciante, o líder da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Jorge Pozzobom, assegurou o compromisso dos tucanos com a extinção do chamado imposto de fronteira. O parlamentar afirmou que mesmo estando na base de apoio do governo Sartori, o partido manterá sua coerência em nome da defesa do comércio gaúcho.

Pozzobom explicou que o comerciante está pagando um custo elevado no momento de adquirir produtos fora do Rio Grande do Sul devido ao Imposto de Fronteira. “Atualmente o comercio paga um imposto sobre o produto comprado em outro Estado e um valor adicional ao governo gaúcho. Ao longo da gestão anterior, o PSDB era oposição e cobrava do governador Tarso Genro (PT) a extinção desse tributo. Agora, seguimos reivindicando o fim do imposto e acreditamos que o governador José Ivo Sartori terá sensibilidade para atender essa reivindicação”, observou.

O deputado ressaltou que o caminho mais indicado para promover o ajuste fiscal não passa pelo aumento de impostos. Pozzobom disse que para retomar o crescimento e reequilibrar as contas públicas em curto e médio prazo é necessário reduzir a carga tributária e cortar gastos com o custeio da máquina pública administrativa. “Levantamentos feitos pela nossa assessoria técnica comprovam que para superar a crise devemos cortar gastos e não elevar impostos”, afirmou.

O parlamentar enfatizou, ainda, que sua maior preocupação não está em ver os comerciantes buscando alternativas para o fechamento de suas contas no final de cada mês, mas na falência das empresas gaúchas. “É lamentável acompanhar o comércio fechando suas portas por não encontrar condições financeiras para arcar com a elevada carga tributária imposta ao setor”, concluiu.”