Economia SolidáriaSanta Maria

ECONOMIA SOLIDÁRIA. Feira não é só a venda de produtos, mas muitos debates. E eles são concorridos

“Seminário Agroindústria Familiar na perspectiva do Desenvolvimento Local e Regional.” Um dos vários eventos paralelos das Feiras de Economia Solidário. Como os demais, este estava lotado
“Seminário Agroindústria Familiar na perspectiva do Desenvolvimento Local e Regional.” Um dos vários eventos paralelos das Feiras. Como os demais, este estava lotado

Mais tarde você terá detalhes da abertura oficial, mas fiquemos, por enquanto, com o que já aconteceu no Centro de Referência, antes mesmo da solenidade.

Por MAIQUEL ROSAURO (assessor de imprensa dos eventos), texto e foto

A 22ª Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop) e 11ª Feira Latino Americana de Economia Solidária abriram com grande público em seus seminários. Os eventos tiveram início na manhã desta sexta-feira (10), no Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, em Santa Maria-RS.

Os seminários Intercâmbio dos Beneficiados da Chamada Pública de ATER/Agroecologia; Agroindústria Familiar na Perspectiva do Desenvolvimento Local e Regional; e Encontro Nacional de Rede EPS da Cáritas receberam centenas de participantes. Os seminários ocorrem nas pirâmides localizadas no Parque da Medianeira. Já na Escola Irmão José Otão, serão realizadas diversas oficinas durante o dia (confira na programação).

A Feira está recebendo milhares de visitantes de todo o Brasil. Destaque para o grupo de 15 estudantes da Incubadora da Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat).

– Viemos para trocar experiências – afirma o professor Laudemir Zart, que já havia participado de edições anteriores da Feira.

O acadêmico de Administração, Douglas Campos, ficou impressionado com o que encontrou em Santa Maria.

– A Feicoop vai muito além do que eu imaginava. Não há fronteiras, expositores de diversos estados ficam lado a lado trocando ideias. A interação é muito grande – avalia o jovem.

Poucos antes do meio-dia, o ex-governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, chegou à Feicoop. Acompanhado da coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança, irmã Lourdes Dill, o político conferiu os seminários que aconteciam no final da manhã.

– É fundamental nos encontrarmos nestes eventos para reforçarmos a nossa luta. Além disso, é essencial que tenhamos uma organização própria e articulação com outros setores urbanos – disse Olívio em discurso a produtores rurais no Seminário Agroindústria Familiar na Perspectiva do Desenvolvimento Local e Regional.

Horário de abertura da Feicoop

Sexta-feira e sábado (10 e 11 de julho): 8h às 20h

Domingo (12 de julho): 8h às 18h

Entrada gratuita

Curta a página da Feicoop no Facebook: http://www.facebook.com/feicoop

PARA CONFERIR A PROGRAMAÇÃO OFICIAL DOS EVENTOS, CLIQUE AQUI.

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8 Comentários

  1. Existem várias correntes socialistas, no caso aqui é o sistema econômico capitalista orientado para o social de forma solidária. Um viés do capitalismo dominante que é alienante e tacanho, somente orientado ao acúmulo de capital, sem nenhum fim social, que tem se implantado a qualquer custo, como Keynes já havia previsto, tem que domesticar o instinto animal do empresário. Costuma-se colocar as coisas em dois lados opostos, nunca procura-se a dialética de ambos. Agradece-se a quem tem maior esclarecimento poder orientar as pessoas a entender que existe muito mais além de economia planificada, ditaduras e capitalismo liberal. Só assim nossa ação constrói e torna possível outras perspectivas, apesar da realidade por vezes desanimadora.

  2. Como renunciar a subsidios? Mas é meu, de direito, eu colnsegui com o suor do meu trabalho, com os avanços sociais dados pelo meu gorverno, et…Se eles fossem seus, aí sim teríamos que dividir, pois se trata de bem coletivo! Entendeu agora, Brando? Pimentorium anuum outrem refrescum est!

  3. "A Economia Solidária é um jeito inovador de realizar a atividade econômica de produção, oferta de serviços, comercialização,finanças ou consumo baseado na democracia, cooperação e solidariedade. A gestão é coletiva e os resultados são compartilhados – explica irmã Lourdes". Fonte: publicado no próprio site.
    "A sociedade não é só capitalismo", em diversos lugares por diversas pessoas.
    "… se o capital se transforma em propriedade coletiva, pertencente a todos os membros da sociedade, não é a propriedade pessoal que se transforma em propriedade social. Só terá mudado o caráter social da propriedade. Esta perderá o seu caráter de classe." Manifesto Comunista, 1848. Alguma semelhança?
    " A fim de dar um novo impulso às economias camponesas e envolve-las gradualmente pela via socialista, se tomaram medidas para um amplo desenvolvimento no campo das formas mais simples de cooperação que deveriam demonstrar, na prática, aos camponeses as vantagens da gestão coletiva dos assuntos econômicos, transmitir-lhes os hábitos de administração coletiva, de venda, de crédito, etc" in http://www.marxists.org/portugues/dicionario/verbetes/n/nova_politica_econo.htm.
    Ou seja: mingau quente se come pelas beiradas!

  4. É engano meu ou vocês não sabem a diferença entre capitalismo e socialismo? Tratam como coisas antagônicas e não tem relação direta, é mais uma perspectiva. Vão estudar antes de ficar escrevendo coisas desconexas, por favor, usem o espaço para adicionar conhecimento ou trocar/adicionar idéias. Ficar lendo veja, zh e assistir a globo dá nisso!

  5. Que lógica mais tacanha.
    Também sou contra o capitalismo mas, se vivo nele, preciso utilizar aquilo de que disponho. O contrário seria burrice.

  6. Onde tem escrito capitalismo no texto mesmo? Tenho que estudar mais, ler veja e zh faz confundir socialismo com economia planificada, ai dá nisso, coloca tudo num saco sem conhecer.

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