ECONOMIA SOLIDÁRIA. Tecnologia chegou à Feicoop. E não deverá ir embora tão rápido assim
Por MAIQUEL ROSAURO (assessor de imprensa dos eventos), texto e foto
O sábado de sol em Santa Maria traz um grande público ao Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter. Os pavilhões de comercialização de produtos e os espaços destinados a oficinas e seminários recebem visitantes de todo o Brasil e também de diversos países da América Latina. Um dos estandes mais concorridos da 22ª Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop) e 11ª Feira Latino Americana de Economia é o do Banco Palmas, instituição comunitária de Fortaleza-CE, que apresenta o aplicativo e-dinheiro.
Os interessados instalam o aplicativo no smartphone e realizam um depósito no estande do Banco Palmas. Logo depois, já é possível ir às compras em empreendimentos de Economia Solidária que já possuem o e-dinheiro. A grande vantagem é que a moeda social circula apenas entre os empreendimentos, fortalecendo a Economia Solidária.
– Iniciamos o trabalho de divulgação com os empreendimentos e apenas na Praça de Alimentação da Feicoop já são 17 bancas que aceitam o e-dinheiro. Quem usar o aplicativo na Feira não irá pagar nenhuma taxa, o objetivo é fazer a moeda social circular. Além disso, existe a ideia de criar um banco comunitário aqui em Santa Maria. Esta proposta está sendo articulada por jovens da cidade – explica Enio Marques, do Banco Palmas.
Charleston Lourenço, da Coopivorá, de Ivorá-RS, foi um dos que baixou o aplicativo na Feira.
– Agora vou sair às compras. O e-dinheiro é bem prático – salientou Lourenço.
Também vem recebendo um bom retorno dos empreendimentos a iniciativa da Cooperativa de trabalho Educação, Informação e Tecnologia para Autogestão (EITA), que visa criar páginas na internet integradas ao Facebook. Os sites são desenvolvidos gratuitamente e hospedados no portal Cirandas (www.cirandas.net).
– Precisamos habitar o comércio eletrônico. Esta é uma tecnologia produzida pela Economia Solidária para a Economia Solidária – argumenta Braulio Oliveira, que veio da Bahia para auxiliar na criação das páginas.
Quem aproveitou a oportunidade foi Vanessa Azevedo, do Atelie Tia do Fuxico, de São Paulo, que deseja possuir mais um espaço para divulgar seus trabalhos.
– Eu já tenho a página no Facebook e agora vou conseguir integrá-la com este novo site dentro do Cirandas, onde já estão centenas de empreendimentos. Também possuo o e-dinheiro e já fizemos uma venda através do aplicativo – festeja Vanessa.
Neste sábado (11), a Feira segue aberta até as 20h. Amanhã (12), abre das 8h às 18h, sempre com entrada gratuita.
São esperados cerca de 240 mil visitantes na 22ª Feicoop, no Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter. Ano passado, a Feira recebeu cerca de mil expositores, que ofereceram em torno de 10 mil produtos, entre: Agroindústria Familiar, artesanato, alimentação, hortifrutigranjeiros, plantas ornamentais e produtos de oito povos indígenas. Para esta nova edição, é esperada uma quantidade similar de expositores e produtos.
Os eventos de Economia Solidária são promovidos pelo Projeto Esperança/Cooesperança, da Arquidiocese de Santa Maria, com apoio de Cáritas, Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (Senaes/MTE), Prefeitura Municipal de Santa Maria, Instituto Marista Solidariedade (IMS), Fórum Brasileiro e Fórum Gaúcho de Economia Solidária, entre outras entidades.
Horário de abertura da Feicoop
Sábado (11 de julho): 8h às 20h
Domingo (12 de julho): 8h às 18h
Entrada gratuita
Curta a página da Feicoop no Facebook: http://www.facebook.com/feicoop
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