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Economia SolidáriaSanta Maria

ECONOMIA SOLIDÁRIA. Um recorde difícil de bater: 245 mil visitantes. Os expositores vieram de 16 nações

Um público extraordinário, medido pela BM. Três continentes representados na Feicoop
Um público extraordinário, medido pela BM. Três continentes representados na Feicoop

Por MAIQUEL ROSAURO (assessor de imprensa dos eventos), texto e fotos

A 22ª Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop) e 11ª Feira Latino Americana de Economia Solidária bateram novamente o recorde de público. De acordo com a Brigada Militar, os eventos realizados no Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, em Santa Maria-RS, receberam cerca de 245 mil visitantes (ano passado, foram 240 mil). Além disso, segundo a Brigada, nenhuma ocorrência policial foi registrada na área da Feicoop.

– Estes números são um impacto e representam a alegria, a felicidade e a certeza do bem viver. Uma prova do trabalho em rede, em mutirão e em solidariedade. Agradecemos a Deus, aos voluntários e a todos aqueles que acreditam e ajudam a construir a Economia Solidária – afirma irmã Lourdes Dill, coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança.

A Feira iniciou, oficialmente, na sexta-feira (10) com oficinas, seminários e a 11ª Caminhada Ecumênica e Internacional pela Paz e Justiça Social. O tom crítico, politizado e também a presença da tecnologia foram destaque.

Irmã Lourdes, aqui, e Paulo Singer, na Senaes: a unidade em torno da economia solidária
Irmã Lourdes, aqui, e Paulo Singer, na Senaes: a unidade em torno da economia solidária

Diversos atos foram realizados a favor da permanência de Paul Singer e sua equipe à frente da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes/MTE). Os empreendimentos presentes na Feira também se mostraram contrários ao projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados que retira o símbolo “T” das embalagens dos produtos transgênicos.

A Feira foi palco de importantes lançamentos, como o selo brasileiro de Comércio Justo e Solidário, que irá identificar os produtos que possuem o processo produtivo da Economia Solidária, e da Cartilha do Passo a Passo do Cadastro de Empreendimentos Econômicos e Solidários. Também na Feicoop foi entregue simbolicamente à sociedade o Plano Nacional de Economia Solidária.

Um dos principais eventos realizados foi a entrega do Prêmio BNDES de Boas Práticas em Economia Solidária a 48 iniciativas de todo o Brasil. No total, foi entregue R$ 1,26 milhão. A cerimônia contou com uma singela homenagem a Sandra Magalhães, ícone da Economia Solidária, falecida em 2013.

A Feicoop contou com a estreia da moeda social e-dinheiro, trazida pelo Banco Palmas, instituição comunitária de Fortaleza-CE. Os visitantes da Feira tiveram a oportunidade de instalar em seus smartphones o aplicativo e-dinheiro para realizar compras em empreendimentos solidários que já possuem a novidade.

A tecnologia também se fez presente com a iniciativa da Cooperativa de trabalho Educação, Informação e Tecnologia para Autogestão (EITA), que criou páginas na internet integradas ao Facebook para os empreendimentos solidários. Os sites foram desenvolvidos gratuitamente e hospedados no portal Cirandas (www.cirandas.net).

Um dos eventos que recebeu maior público foi a 1º Jornada Regional de Prevenção ao Uso de Drogas, com cerca de 400 participantes. O encontro teve a representação de dezenas de municípios da região.

Números da 22ª Feicoop

Os 245 mil visitantes da Feicoop são provenientes da Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Chile, China, Colômbia, Espanha, Equador, Hungria, Itália, Nicarágua, Paraguai, Peru, Senegal, Uruguai, os quais representam três continentes (África, Europa e América do Sul). Houve a presença de 27 Estados Brasileiros e Distrito Federal, com 556 municípios representados. A Feira também contou om a presença de 27 Fóruns Estaduais de Economia Solidária, Fórum Brasileiro de Economia Solidária e mais de 800 grupos expositores.

Foram expostos cerca de 10 mil produtos, entre: Agroindústria Familiar, artesanato, alimentação, hortifrutigranjeiros, plantas ornamentais, serviços, e produtos de povos indígenas.

Para a realização da Feira, atuaram 65 equipes de trabalho, com a participação de dezenas de pessoas voluntárias. Neste mutirão destaca-se a presença dos povos quilombolas, indígenas, catadores, senegaleses, movimento de mulheres, campesinos e juventudes. Destaque também para a presença de universidades, gestores públicos, instâncias do Legislativo Municipal, Estadual e Federal, entidades, movimentos sociais, pastorais, igrejas, sindicatos, cooperativas, ONGs, Cáritas, Dioceses, Arquidioceses, escolas, incubadoras sociais e da imprensa.

Os eventos de Economia Solidária foram promovidos pelo Projeto Esperança/Cooesperança, da Arquidiocese de Santa Maria, com apoio de Cáritas, Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (Senaes/MTE), Prefeitura Municipal de Santa Maria, Instituto Marista Solidariedade (IMS), Fórum Brasileiro e Fórum Gaúcho de Economia Solidária, entre outras entidades.

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Um Comentário

  1. Comercialização funcionou pouco menos de 35 horas, ou seja, sete mil pessoas novas a cada hora, 116 pessoas a cada minuto. Entram cento e poucas a cada minuto, com o lugar socado de gente tem que sair a mesma quantidade. Se o espaço não estiver totalmente ocupado durante algum tempo, piora, o fluxo tem que ser maior noutros horários.
    Muitas pessoas, de fato!

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