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FLASH. Base do governo Sartori se encaminha para aprovar, com muita folga, proposta restritiva da LDO

Galerias lotadas, no limite imposto pela direção do Legislativo. Pressão sem resultado
Galerias lotadas, no limite imposto pela direção do Legislativo. Pressão sem resultado

Depois de aprovar oito matérias, a sessão da Assembleia Legislativa de hoje avança pela noite, apreciando a Lei de Diretrizes Orçamentárias proposta pelo governador José Ivo Sartori. Prevendo apenas aumento vegetativo, na ordem de 3%, a LDO, na prática, impede qualquer reajuste salarial, além de obrigar os outros poderes, como o Judiciário, a conter seus gastos.

A tentativa da oposição, de modificar a proposta, tem sido sistematicamente barrada pela base do governo. Que, como se pode verificar nas votações dos requerimentos oposicionistas, tem vencido por 32 a 20, no máximo 31 a 19. Assim, é possível prever, sem qualquer margem de erro, que a LDO será aprovada exatamente como quer o Palácio Piratini – que, desta forma, vence seu primeiro desafio importante no parlamento gaúcho.

Entre as manifestações da oposição, há a do deputado santa-mariense Valdeci Oliveira, que quer (mas não deverá levar) mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Por quê? Isso está explicado no relato produzido por sua assessoria de imprensa, no texto de Tiago Machado. A foto é da Agência de Notícias da AL. A seguir:

Valdeci cobra mudanças na LDO e defende combate à sonegação

Durante a sessão plenária desta terça (14), o deputado estadual Valdeci Oliveira (PT) ocupou a tribuna do plenário da Assembleia Legislativa para cobrar mudanças no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) encaminhada pelo governador José Ivo Sartori. Para Valdeci, a matéria, da forma como chegou ao Parlamento, promove o desmonte do serviço público gaúcho e a desvalorização de setores essenciais, como a saúde, a educação e a segurança.

“Se for aprovada assim, a LDO indica reajuste zero para os servidores. Até mesmo os aumentos já avalizados pela Assembleia, no governo anterior, e que terão parcelas pagas nos próximos períodos, podem ficar ameaçados”, complementou.

Valdeci lembrou também que o projeto da LDO não foi discutido com as entidades que representam os servidores e os diferentes segmentos do Estado. “Onde está o diálogo, onde está o respeito com o servidor. Aliás, o servidor não pode pagar pela incompetência desse governo”, cobrou.

Para o parlamentar, o Palácio Piratini deveria se preocupar primeiro em combater a sonegação fiscal. “O Estado perde R$ 7 bilhões por ano com sonegação fiscal, o que equivale a 12 folhas de pagamento dos servidores ativos”, disse Valdeci ao apresentar estudo do Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz). 

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6 Comentários

  1. Votei no Sartori e no Jorge Pozzobom e me arrependo até a morte.
    Liguei hoje para o gabinete do deputado e pedi para falar com elee mas certo que disseram que não estava pois queria dar um recado, ele que não venha me apertar a mão e pedir voto para Prefeito pois vai afundar mais do que já está Santa Maria.
    COmo um deputado eleito por nós não ouve o que pedimos? Triste

  2. Quero aqui alertar a sociedade Gaucha que se preparem pois por culpa de um Governo incompetente não tem outra saida a não ser a greve geral de toda a segurança publica de Estado, pois o tempo em que a policia civil entrava em greve e brigada continuava trabalhando e coisa do passado agora estamos juntos, vamos parar todos juntos policia bombeiro profesores e o restante do funcionalismo.

  3. Governo anterior acordou um aumento que não tem como ser pago. O que manda nas finanças é o balanço, não a "vontade política" que pregam os incompetentes.
    Lei é texto, texto é fácil de modificar basta conseguir maioria. Limite é a Constituição.
    Ainda pode ficar pior, despesa com pessoal não pode ultrapassar 60% da receita corrente líquida (desconta inativos e outras coisas). 49% são para o executivo e os outros 11% são para todo o resto.
    Se ultrapassar os limites, devem acontecer duas coisas: redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança e exoneração dos servidores não estáveis. Se não resolver, o servidor estável poderá perder o cargo. Artigo 169 da Constituição Federal.

  4. Bater palmas ao povo polentizado! E isso é apenas o começo. E é de dar risada ver ditos empresários néscios defendendo este governo, pois ele só prioriza os grandes empresários (grande é aqueles que sonegam milhões, não peixe pequeno), o restante por status se acha incluído, mas só vai pagar a conta assim como o povão! A gaúchada na onda do ódio pregada pela rbs tá é levando bem onde manda os outros!

  5. Não sou servidor nem funcionário estadual, mas vejo essa situação absurda. Como pode um governo desmandar algo já negociado e firmado pelo seu antecessor? Acredito que os governos em todas as esferas estão criando enormes desigualdades salariais, beneficiando a área jurídica (judiciário) e política (legislativo), em prejuízo das áreas a cargo do executivo, à exemplo dos professores. Gente, pensem nisso, quem vai querer sem professor? E quem em juízo perfeito vai estudar arduamente para educar nossas futuras gerações para ganhar um salário miserável e benefícios que são de longe parecidos com os do judiciário? Estamos a beira do caos, e muita gente não se deu por conta ainda, haverá uma revolução, talvez não armada, mas política [opinião de um cidadão].

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