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PÓS-TRAGÉDIA. 7,8 mil consultas em 2 anos e meio

POR MAIQUEL ROSAURO

Dois anos e meio após a tragédia na Boate Kiss, as entidades que prestam assistências às vítimas redefiniram em seminário a forma de atendimento. Confira na matéria do jornal A Razão:

Órgãos registraram 7,8 mil consultas após a tragédia da Kiss em 2013

HUSM registra média de 262 atendimentos/mês, entre consultas, às vítimas. Divulgação/HUSM/A Razão
HUSM registra média de 262 atendimentos/mês, entre consultas, às vítimas. Divulgação/HUSM/A Razão

Na última sexta-feira e sábado, a remodelação do atendimento aos sobreviventes e familiares das vítimas da tragédia da Kiss foi discutida com as sete entidades envolvidas no pós-tragédia, na sede da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria (APUSM), durante o II Seminário Integrado de Atenção á Saúde e I Amostra de Pesquisa. Hoje, faz exatamente 30 meses que ocorreu a tragédia que matou 242 pessoas e deixou centenas com sequelas.

Nesse período, o Centro Integrado de Atenção às Vítimas de Acidentes (Ciava) do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) realizou 7,850 atendimentos às vítimas do pós-tragédia. Isso representa uma média de 262 consultas, exames, sessões de fisioterapia e fonoaudiologia por mês.

Na abertura do evento, a pró-reitora de Extensão da UFSM, Teresinha Weiller, salientou que o processo de atendimento das vítimas da Boate Kiss foi longo, com várias etapas, com várias ações e muitos protagonistas, mas que os reflexos serão sentidos pelos próximos 10 anos. “Foi a primeira experiência dessa magnitude no país. Toda nossa experiência, erros e acertos servirão de referência nacional”, disse.

A gerente de Ensino e Pesquisa do HUSM, Beatriz Silveira Porto, relembrou a criação, há dois anos, do Centro Integrado de Atenção às Vítimas de Acidentes (Ciava), logo após o desastre. “Em nome do HUSM, quero registrar nosso reconhecimento pelo empenho dessa equipe que trabalhou incansavelmente para minimizar os efeitos dessa tragédia, um grupo que se organizou para qualificar a assistência às vítimas”, afirmou. A Prefeitura também esteve presente, com a participação da secretária de Saúde, Vânia Olivo, e da superintendente de Vigilância em Saúde, Selena Michel.

Segundo Vânia, na próxima quarta-feira, o Grupo Gestor de Cuidados dos Sobreviventes e Familiares das vítimas da tragédia e profissionais de saúde estrão reunidos na 4º CRS para dar continuidade nas ações discutidas (veja no quadro). As decisões serão encaminhadas ao Ministério da Saúde. Segundo a secretária, é importante que esses procedimentos cheguem às vítimas de outras cidades. “Não podemos pensar só em Santa Maria.

As outras cidades também precisam estar integradas a esse sistema e dar suporte para a continuidade dos atendimentos, garantindo transporte e outros procedimentos, como distribuição de medicamentos. Por isso, as deliberações precisam ser aprovadas e levadas ao conhecimento de outras instâncias”, disse.

CLIQUE AQUI e confira a matéria na íntegra.

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