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CIDADE. Schirmer determina revisão de gastos, pelos secretários. Corte de horas extras é a primeira medida

Prefeito anuncia na próxima semana pacote de austeridade na administração municipal
Prefeito anuncia na próxima semana pacote de austeridade na administração municipal

Na próxima terça-feira, em reunião rotineira com secretários, serão conhecidas as primeiras sugestões de cada setor da administração da comuna. Vem aí um pacote “anticrise”, determinado por Cezar Schirmer e que deverá atingir todos os setores do governo, segundo material publicado originalmente na versão online e que estará também na edição impressa do jornal A Razão, desta quinta-feira.

Mas, o que é mesmo que está sendo gestado e as razões para isso? E a comuna já foi atingida também pelo bloqueio de contas estaduais, decorrente do não pagamento da parcela da dívida do Rio Grande com a União? Essas e outras respostas estão na reportagem assinada por Fabrício Minussi. A foto é de Arquivo. A seguir:

Schirmer prepara pacote de medidas para enfrentar crise financeira

O levantamento está sendo finalizado pelos secretários de todas as pastas do Município. A ordem dada pelo Prefeito Cezar Schirmer é para que revisem seus orçamentos e gastos, assinalando a contribuição de cada um para que o Executivo mantenha as suas finanças em ordem. Isso significa manter a folha de pagamento em dia, serviços de saúde, infraestrutura, contrapartida de programas e convênios e investimentos.

O resultado dessa revisão geral será apresentado na próxima semana, provavelmente na reunião de secretários que ocorre, tradicionalmente, nas terças-feiras. Com o cenário desenhado, Schirmer colocará em prática o seu “pacote de austeridade”. Os detalhes serão divulgados em entrevista coletiva, com data ainda a ser marcada.

HORAS EXTRAS

A reportagem de A Razão apurou que a primeira medida a ser tomada será com relação à redução de horas extras dos servidores. Fonte ligada ao prefeito afirma que Schirmer quer otimizar os serviços prestados pela máquina pública. Uma alternativa para diminuir esse tipo de gasto seria uma eventual redução de turno de trabalho. Diminuir o consumo de energia elétrica nas repartições também seria outra medida de efeito imediato desenhada nos corredores do Centro Administrativo Municipal. Por enquanto, não se faça em redução de Cargos de Confiança (CCs).

ALVO

Em entrevista para A Razão Schirmer adiantou que as medidas preventivas de contenção terão a contribuição e atingirão todas as secretarias e órgãos da municipalidade. “Serão medidas cautelares, de economicidade. Estamos vendo onde iremos apertar o cinto. Nos próximos dias vamos detalhar as decisões tomadas que visam manter a ordem econômica”, explicou o chefe do Executivo, sem dar pistas sobre quais medidas serão efetivadas no âmbito da municipalidade.

Verba da saúde já caiu no bloqueio das contas

A Prefeitura de Santa Maria já sente os efeitos do bloqueio de R$ 60 milhões das contas do Estado. A medida foi tomada pela União, na terça-feira, após o governador José Ivo Sartori (PMDB) optar pelo pagamento dos salários de julho dos servidores, ao invés de honrar parcela da dívida do Estado com o Governo Federal.

Um exemplo é a verba de R$ 1,3 milhão para bancar serviços de saúde como a UPA, Samu, ESFs, Farmácia Básica, Cerest e programas como o Primeira Infância Melhor (PIM). O valor, que geralmente é depositado na primeira quinzena de cada mês, só deverá ser liberado após o desbloqueio das contas do Estado.

Na terça-feira a Prefeitura recebeu uma parcela de R$ 258 mil, referente ao retorno do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Valor semelhante deverá ser depositado na próxima semana. O “grosso” do ICMS, que pode significar algo em torno de R$ 5 milhões entra em caixa no final do mês, com destinação garantida: receitas vinculadas de 25% para educação e 15% para a saúde. O restante vai direto para o caixa único da Prefeitura.

“Desde o começo do nosso governo tem sido assim, com as contas na ponta do lápis, garantindo aumento real para categorias do funcionalismo e mantendo serviços e investimentos”, disparou o prefeito. Ao ser questionado sobre a questão dos salários dos servidores municipais, Schirmer tratou de tranquilizar…”

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