IMPRESSA. Na coluna desta quinta, Pozzobom em busca de apoio que vem de longe, para sua campanha

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quinta-feira, 17 de março, no jornal A Razão:

Pozzobom busca um reforço em São Paulo

Pré-candidato do PSDB, Jorge Pozzobom, esteve na pauliceia na segunda, papeando com o governador Geraldo Alckmin, um dos grãos-tucanos e, se não houver algum escândalo a abatê-lo pelo caminho, possível candidato à Presidência.

De um lado, o compromisso como deputado, tratando de questões relativas ao arroz gaúcho e as dificuldades impostas pelo ICMS zerado dos paulistas. E outro, a política. Pozzobom quer e precisa de apoio externo, diante das dificuldades políticas no Rio Grande. Aliás, o deputado é visceral adversário do governo federal, e não estadual, como aqui se escreveu, por conta de avaria momentânea do bestunto  do colunista.

E aí? Bem, segundo o deputado, Alckmin se colocou a disposição e estará aqui na campanha. É um reforço, dadas as circunstâncias atuais, melhor do que o presidente nacional da sigla, Aécio Neves, que se encrencou na delação de Delcídio Amaral. E virá? Bueno, não demora e se saberá.

CANDIDATURA ÚNICA…

Tem muita gente blefando. Parece ser o caso, por exemplo, do PP, ao dizer que irá bancar um candidato próprio. O colunista conversou com todos os prováveis, e nenhum deles parece disposto à empreitada.

…É APENAS UM SONHO

Assim, o PP deverá apoiar algum outro candidato. Mas este tende a ser o tucano Jorge Pozzobom, e não um outro da base do governo. Desenhando: os governistas até podem ter um nome só. Mas não terá apoio de todos.

RUMOR, OUTRA VEZ

Voltou com força, na capital, o rumor interno no PMDB dando conta de eventual ida de Cezar Schirmer ao secretariado. E não seria apenas discussão interna, mas a acomodação de forças inclusive em Santa Maria.

E OS ‘RUSSOS’, SABEM?

O interessante é que gente muito próxima do prefeito duvida que ele tenha sido sequer consultado. E duvida que ele saia do governo antes do fim. Exceção haveria, talvez, se fosse para o Tribunal de Contas.