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ESTADO. Dilma, com Edson Brum e ministro, visita as áreas afetadas pelas chuvas na fronteira oeste gaúcha

A presidente Dilma anunciou, em Uruguaiana, medidas a ser tomadas. Mas também destacou a importância de “remover as pessoas para um lugar que seja permanente e sem riscos”
A presidente Dilma anunciou, em Uruguaiana, medidas a ser tomadas. Mas também destacou a importância de “remover as pessoas para um lugar que seja permanente e sem riscos”

Com o governador titular, José Ivo Sartori, licenciado no feriadão de natal, e o vice José Cairoli no exterior, quem acompanhou a presidente Dilma Rousseff, neste sábado, no sobrevoo às áreas afetadas pela chuvarada, na fronteira oeste gaúcha, foi o interino Edson Brum, presidente da Assembleia.

Mas, e o que fez mesmo a presidente e quais as medidas anunciadas? Confira no material produzido e distribuído pela Agência Brasil. A foto é de Roberto Stuckert Filho, da secretaria de Comunicação da Presidência. A seguir:

Dilma sobrevoa áreas afetadas por enchentes no Rio Grande do Sul

A presidenta Dilma Rousseff sobrevoou hoje (26) as áreas atingidas pelas enchentes em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, fronteira do Brasil com a Argentina. Antes de sobrevoar a região, a presidenta fez uma reunião com autoridades locais, representantes da Defesa Civil e técnicos do governo federal.

Dilma mostrou preocupação com a situação na área afetada pelas enchentes, mas considerou produtiva a reunião deste sábado. A presidenta informou que o plano para socorrer a região será executado em três eixos: resgate das pessoas, restauração das cidades e rodovias atingidas, principalmente estradas vicinais, e projetos voltados para a retirada de pessoas das áreas de risco e fixação delas em lugares seguros para moradia.

Citando o Programa Minha Casa, Minha Vida, a presidenta destacou a importância de remover as pessoas para um lugar que seja permanente e sem riscos. Segundo a presidenta, um dos objetivos do programa é justamente colocar as pessoas em lugares seguros. Ela ressaltou que, quando se retiram pessoas de uma área de risco, elas não podem voltar para essas áreas, nem outras pessoas podem ir para esses locais.

“É uma exigência do programa impedir o uso da área para construção de outras moradias”, disse a presidenta. Se isso não for feito sistematicamente, volta-se ao problema anterior e pessoas atingidas por enchentes, ou outros desastres, voltam para áreas vedadas, acrescentou Dilma. “Porque, se não, nós vamos ficar, usando a expressão popular, enxugando gelo.”

Dilma afirmou que o governo tem todo interesse em fazer a recuperação, da melhor forma possível, dos lugares atingidos. “Daí , portanto, que nos comprometemos com os prefeitos para que o ministro Gilberto Occhi, da Integração Regional, volte aqui na semana que vem e faça uma discussão para que todos saibam que o que é possível fazer para uma ação concreta pelas pessoas e pelos municípios da região”. Uma dessas ações é a liberação do Fundo Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para que as pessoas recuperem as casas que perderam com as enchentes.

De acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, 38 municípios foram atingidos pelas fortes chuvas, com perdas para 1.795 famílias, das quais 1.479 estão desalojadas e 66, desabrigadas. A previsão para os próximos dias é de tempo parcialmente nublado, com pancadas de chuva e trovoadas.

Além do ministro da Integração, Gilberto Occhi, acompanharam a presidenta na visita o secretário nacional de Defesa Civil, general Adriano Pereira Júnior, o governador do Rio Grande do Sul em exercício, Edson Brum, e do prefeito de Uruguaiana, Luiz Augusto Schneider.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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2 Comentários

  1. O vestiário todo alagado e botaram um técnico interino para comandar o time !!! Seu Gringo e Seu Cairoli, um mínimo de bom senso e consideração com a população numa hora destas é fundamental, Festas e Viagens podem ser feitas à qualquer hora.

  2. Não que fosse mudar muita coisa, mas é constrangedor o fato de que governador e vice-governador estão passeando enquanto um pedaço do Rio Grande está debaixo dágua.

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