Então, é isso. E não é que pretendem votar quatro itens da natimorta reforma política
No dia dos conchavos, a terça-feira, a principal reunião, na Câmara dos Deputados, é a do chamado Colégio de Líderes. No encontro, que será dirigido pelo próprio presidente da Casa, Arlindo Chinaglia, será discutida a pauta de votação da semana – inclusive, e sobretudo, as propostas de mudanças para as eleições. É a chamada reforma política, natimorta na medida em que se recusou, semana passada, a votação em listas de qualquer tipo.
Em todo caso, consta, há a idéia de, antes do recesso (para dar tempo ao Senado discutir o tema no início de agosto) votar, e aprovar, algum tipo de financiamento público de campanha. A proposta que surge é confiná-lo às eleições majoritárias. E o teste se daria em 2008, quando 5 mil prefeitos serão eleitos.
Além disso, é pretensão (e, creio, não deva passar disso) votar a fidelidade partidária. Mais branda (três anos sem mudar de partido) ou nem tanto (quatro anos). Igualmente, se discute a votação do fim das coligações partidárias nos pleitos proporcionais. E, em contrapartida, a criação das federações partidárias – substitutas das coligações, e com prazo mínimo para vigorarem.
Cá entre nós, esse assunto já deu. Duvido (tomara que me engane) que se vote qualquer coisa. Quanto mais que aprovem. Resta, no caso da fidelidade, o Supremo – onde tramita ação para referendar, ou não, posição já externada pelo Superior Tribunal Eleitoral, para quem o mandato é do partido, não do candidato. Se isso for confirmado, quase 40 deputados perderão o lugar. E um número maior de vereadores, também. E é só, também, na minha (nem sempre) humilde opinião.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a reportagem Reforma política deve entrar quarta-feira na pauta da Câmara, publicada na Folha Online.
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