Pesquisa. Morte exagerada (inclusive violenta) dos jovens impede que vivamos até os 75 anos
Esse é, penso, dado essencial da pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo IBGE e cujos dados principais antecipei aqui ontem: morte inusitada, inclusive por força da violencia, que vitima a parcela mais jovem da população, impede que a expectativa de vida seja ampliada em pelo menos mais dois ou três anos.
Ainda assim, são promissores os dados oferecidos pelo IBGE. Houve um acréscimo importante no tempo de vida médio do brasileiro, desde 1991. Era de 67 anos, agora passou para 72,57. Não chega a ser exatamente o primeiro mundo, menos ainda índices de países escandinavos ou do Japão, mas é um alento e tanto. E que permite supor que possa melhorar, com investimentos crescentes em políticas públicas de saúde.
Sobre a pesquisa anunciada pelo IBGE, acompanhe a seguir material publicado pela Agência Brasil:
Expectativa de vida aumenta mais de cinco anos, mostra IBGE
Os brasileiros estão vivendo mais. A constatação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje (1º) dados sobre a expectativa de vida dos brasileiros referentes ao ano de 2007. Segundo o estudo, a população vive mais 5,57 anos, se comparada a 16 anos atrás.
Em 1991, a expectativa de vida de um brasileiro era de 67 anos. Em 2007, o número aumentou para 72,57 anos. A mortalidade infantil diminuiu em 46% em todo o país no período. Todos os estados nordestinos tiveram um declínio considerável, principalmente Alagoas, com 58, 23%.
Segundo a pesquisa, entre 20 e 24 anos marca a grande diferença entre a expectativa de vida de homens e mulheres. Os mais expressivos diferenciais por sexo são encontrados nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, certamente fruto da combinação de efeitos como a maior longevidade feminina e as mortes por causas externas, como a violência entre a população masculina jovem…
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem Expectativa de vida aumenta mais de cinco anos, mostra IBGE, da Agência Brasil.
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