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ESTADO. Tarso vai às redes sociais e rebate tese de que a “culpa” pela situação ruim do Rio Grande é dele

É voz recorrente entre a militância, e também entre graúdos do governo gaúcho, de que a culpa, ou pelo menos a responsabilidade maior do momento, pela situação caótica das finanças públicas, seria do ex-governador “perdulário” Tarso Genro.

O ex-titular do Palácio Piratini resolveu reagir. Para tanto, utilizou sua página na principal rede social, o Feicebuqui (de onde se disseminou para outras), para rebater. Confira o que escreveu Tarso, a seguir:

Tarso: “é totalmente falsa e manipulatória a informação de que, nos últimos 4 anos, a situação foi agravada pelo nosso Governo”
Tarso: “é totalmente falsa e manipulatória a informação de que, nos últimos 4 anos, a situação foi agravada pelo nosso Governo”

Estava em silêncio, observando as soluções “simples” do Governo atual, mas sou obrigado a me manifestar pontualmente sobre a informação que o Governo Estadual fez circular, sustentando que a situação financeira do Estado se agravou nos últimos 4 anos. A informação não é verdadeira.

Todos problemas de “caixa” que enfrentamos e advertimos que os próximos governos enfrentariam -e por isso deveriam tomar os recursos dos depósitos judiciais- derivaram de duas fontes:

-primeiro, do escorchante “acordo da dívida”, feito sob o patrocínio do PMDB, durante o Governo do período 95-98, que, ao invés de prever a liquidação da mesma, proporcionou seu aumento escandaloso nos últimos quinze anos;

-segundo, derivaram, também, da pressão brutal das requisições de pequeno valor (RPVs) e dos Precatórios, pagos pelo nosso Governo, em volume muitíssimo superior a todos os demais, valores oriundos de aumentos salarias aprovados pela Assembléia e que não foram honrados pelo Governo do PMDB (Correções salariais da Lei Britto).

Afirmo que é totalmente falsa e manipulatória a informação de que, nos últimos 4 anos, a situação foi agravada pelo nosso Governo. O correto seria dizer que, no nosso Governo, se fizeram sentir os efeitos das desastradas administrações financeiras do PMDB, que nos precederam e que agora se repetem: não pagamento de direitos e tentativa de aumento de impostos..

No nosso Governo, depois de uma luta árdua, pela primeira vez, dimínuimos a dívida pública, abrindo novo espaço fiscal, para que o Estado não se paralisasse e passasse para uma nova etapa de negociação e pressão sobre o Governo Federal. 

Tarso Genro – ex-Governador do Estado.”

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6 Comentários

  1. FUJÃO como sempre: na ditadura fugia da polícia, agora foge das responsabilidades !!!! Sempre deixando os outros na mão.

  2. É. Os eleitores do Sartori estão desconfortáveis. Nos últimos 20 anos os governos que pagaram o funcionalismo em dia e fizeram o estado crescer foram Olívio e Tarso, apesar de estarem pagando uma dívida contratada pelo PMDB.
    O resto é choro da direita, e muita cortina de fumaça.
    Aguentem a consequência de seu voto.
    Obrando pela direita terá que fazer muita ginástica pra justificar os mal feitos de seu 'governador'.

  3. AINDA bem que o Tarso não pagou o mínimo federal para professores, apesar de ser lei e projeto dele enquanto Ministro da Educação e Justiça.
    Interessante foram os professores ficarem brandos nos 4 anos de Tarso.

  4. Bueno, esta dívida não era novidade, a tese do marido enganado não está funcionando. Agora o coitadismo e o que se busca com isso é a questão obscura, não é só falta de dinheiro que já era sabida. Enquanto isso, tem inocente que acha que a coisa fica nisso e é feliz achando que a dívida do estado se limita ao governo anterior. Saudades do tempo da ignorância.

  5. custou mas entramos na fase do "disse me disse". O atual fala uma coisa e o ex diz outra. Afinal, quem está mentindo. Será o povo?

  6. Editor dá uma força desqualificando os críticos e transformando um post de rede social noutro post. Tarso, o intelectual, politiza a questão para arrumar uma desculpa fácil.
    Militância, graúdos do governo e qualquer um que teve um mínimo de formação. Nem todo mundo que critica Tarso, o intelectual, é militante ou membro do governo.
    Yeda Crusius em quatro anos de governo pagou 241 milhões em diárias de servidores, secretários e cargos em comissão. Tarso, o intelectual, pagou 476 milhões. 97% a mais. Praticamente uma parcela mensal da dívida com a Únião.
    Em 2011 o gabinete do governador gastou 116 mil reais. Gastou 303 mil em 2012. Outros anos não localizei, falta tempo.
    Gastos com CC's da Yeda? 6,2 milhões por mês. Gastos do Tarso? 10,6 milhões.
    A culpa não é só do ex-governador petista, mas ele enfiou o pé na jaca.
    Contrato que Brito assinou não foi uma máquina de lavar daquelas. Previa IGP-DI mais 6,17% ao ano. O que prevê a alteração aprovada? IPCA mais 4% a.a. ou SELIC, o que for menor.
    Em 1998 quando foi assinado o contrato o IGP-DI estava em 1,71% a.a. Em 1999 já pulou para 20%, é um índice que oscila bastante. IPCA em 1998 era 1,66% e no ano seguinte pulou para 8,94%. O furo foi não dar uma alternativa para a taxa de inflação. A variação do índice não tem como prever.
    Precatórios? Não precisa se preocupar, só com a história das praças de pedágio vai sobrar precatórios para algum governador no futuro pagar.

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