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MIDIA. Portal Terra demite 80% de seus jornalistas. Sucursais são fechadas, entre elas a de Porto Alegre

Primeiro, foi uma estapafúrdia reforma visual. Agora, menos jornalistas. O que ainda virá?
Primeiro, foi uma estapafúrdia reforma visual. Agora, menos jornalistas. O que ainda virá?

O “passaralho” (expressão antiga do jornalismo, sinônimo de demissão em massa nas redações) fez uma visita ao portal Terra, um dos maiores do mundo e com grande expressão na América Latina. Pois a seção brasileira foi sacudida hoje, pela demissão de 60 jornalistas e o fechamento de sucursais, inclusive a gaúcha.

Mais detalhes, inclusive as razões para a medida e o que deverá acontecer, chegam através do jornal eletrônico Sul21, com informações do Portal Imprensa. A seguir:

Portal Terra demite 80% dos jornalistas e fecha sucursais

Alegando reestruturação, o portal Terra demitiu, nesta quinta-feira (6), aproximadamente 60 jornalistas, o equivalente a 80% da equipe do site. Um dos primeiros a deixar a empresa foi o diretor de conteúdo, Hélio Gomes, que saiu na última segunda-feira (3). Segundo a direção, a medida faz parte de um processo de reestruturação do negócio.

Somente oito jornalistas devem permanecer no portal e eles terão função estratégica no novo perfil adotado pelo Terra. Esses profissionais serão responsáveis por abastecer o site com notícias e conteúdos de parceiros. Além dos cortes, o portal anunciou o fechamento das sucursais de Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF) e Porto Alegre (RS). A equipe de jornalistas que permanecer na empresa ficará sediada em São Paulo (SP) e com uma relação maior com a redação do México, que produz conteúdo para toda América Latina.

Paulo Castro, CEO do Terra, explicou ao Portal Imprensa as mudanças que, segundo ele, não têm relação com a atual crise econômica enfrentada pelo Brasil. “É uma reorganização dentro do Terra que responde a uma mudança do mercado. Não é uma coisa conjuntural de hoje, mas uma mudança de como o mercado contrata publicidade, de como o mercado remunera a atividade da mídia”.

Castro afirma que essa mudança iniciou-se anos atrás quando a empresa percebeu o mercado respondia de outra forma. No entanto, o Terra ainda tentou insistir com essa oferta, investindo pesado na cobertura e transmissão dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, na compra de direitos esportivos como a Liga Europa exibida pelo portal e de entretenimento como o TV Terra, bem como na produção e apresentação de shows musicais. “Fizemos isso apostando que, ainda que o mercado estivesse indo para esse movimento de remunerar melhor as plataformas, como é o caso de Google e Facebook. Achamos que haveria espaço para sermos um ator nesse mercado desde que tivesse uma porta muito forte de controle de qualidade”.

No entanto, como não houve essa readequação da forma como o mercado remunera as plataformas digitais, o Terra resolveu revisar essa estratégia de negócios, reduzindo drasticamente o investimento na criação de conteúdo próprio. Em razão disso, optou pelo enxugamento da redação…”

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