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Pós-CPMF. De onde sairá o troco para cobrir “rombo” de R$ 40 bilhões. Cortes são inevitáveis

Parece cada vez mais óbvio que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende evitar o aumento de impostos – fora das discussões sobre a reforma tributária, é claro – como maneira de cobrir o alegado rombo de R$ 40 bilhões decorrente da recusa do Congresso em prorrogar a CPMF até 2011.

 

O orçamento terá que ser refeito, e, o que não chega a ser uma novidade histórica, votado apenas lá por fevereiro. Mas, como fazer para reequilibrar o orçamento? Num primeiro momento, discutiu-se (na mídia, na mídia) um possível corte linear das emendas parlamentares. Mais exatamente as coletivas – apresentadas por bancadas estaduais. No Rio Grande do Sul, inclusive, haveria a perda de recursos destinados à obra da unidade santa-mariense do Hospital Sarah.

 

Nem isso, no entanto, parece que acontecerá – pelo menos na intensidade inicialmente alardeada. No que depender, pelo menos, do relator da comissão mista de Orçamento do Congresso, o deputado petista José Pimentel, do Ceará, o caminho poderá ser outro: corte de gastos. Mas, cortar aonde? Hein? Ainda entendo que não haverá como evitar a navalhada nas emendas coletivas, e quem sabe até nas individuais. Isso ou o aumento de tributos será inevitável – pensa o governo.

 

Ao menos uma boa notícia, pelo menos, surge nesse debate todo: a perspectiva de crescimento da economia, além da prevista, poderia significar, sem mexer em nada, R$ 8 bilhões adicionais no recolhimento dos impostos já existentes. Será, mesmo?

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a nota “Relator do Orçamento estima os cortes em R$ 30 bi”, de Josias de Souza, da Folha de São Paulo, em sua página na internet.

 

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