NÃO CUSTA LEMBRAR. Marina começava a se encaminhar como a substituta de Eduardo Campos
Confira a seguir trecho da nota publicada na madrugada de 14 de agosto, quinta:
“MEMÓRIA. Marina Silva, o nome mais provável para substituir Eduardo Campos. Mas é bem diferente dele
É evidente que ninguém fala disso hoje. Dirigentes do PSB não escondem (e nem poderia ser diferente) a tristeza pela perda prematura, vítima de acidente aéreo, de seu candidato à Presidência da República. Mas tem pouco tempo, conforme a lei, para decidir o que fazer. E a tendência, segundo todas as análises lidas pelo editor desde o início da tarde passada,quando se confirmou a morte de Eduardo Campos, é que seja mesmo indicada (a menos, claro, que recuse – o que seria improvável) a hoje candidata a vice, Marina Silva.
Mas há um problema adicional bastante sério. Marina só entrou no PSB por conta da inviabilidade de seu próprio partido, o Rede Sustentabilidade (que se mantém na sigla socialista apenas por conveniência). Bueno, isso já é assunto para mais adiante – embora a campanha esteja em meio. De todo modo, há uma questão legal a ser apreciada. E ela impõe uma decisão rápida, como você confere no material originalmente publicado na versão online da revista Época. A reportagem é de Nathalia Tavolieri. A seguir, um trecho:
“O que acontece quando um candidato à Presidência morre?…
…A menos de dois meses das eleições de 2014, o candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos (PE), morreu num trágico acidente áereo. A morte do ex-governador de Pernambuco, que estava em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, deixou um vazio para seus familiares, amigos e colegas de partido. Entre o eleitorado, suscitou perguntas. O que acontece quando um candidato à Presidência morre?…”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, a política mostrava mais uma vez que a vida é importante, mas o vácuo da ausência dela é preenchido. E bem rapidamente. Ainda que, no caso específico, ainda demoraria alguns dias.
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