Mais que uma guerra de listas, que também ocorreu, como o editor REGISTROU ainda na tarde de sábado, o que há é uma luta intestina no PMDB santa-mariense, para ver quem vai comandar a discussão em torno das eleições de 2016. São duas as posições colocadas neste momento e que vão ser expostas, inevitavelmente, na reunião agendada para esta terça-feira, em local ainda indefinido, em que o Diretório eleito na sabatina escolherá a Executiva.
Foi possível apurar, ao longo deste final de semana, que o dissenso se instala em relação a como o PMDB se comportará diante do quadro possível de alianças postos no momento. E mais: palpite de escolados nesse tipo de disputa apontam que o vencedor levará apenas metade do partido mais alguma coisinha. E terá que se esforçar muito para conquistar, com o tempo, o restante da agremiação.
Mas, afinal, o que está em jogo, no interior do segundo maior partido da cidade em número de filiados (o primeiro é o PT)? Quais os dois pontos de vista conflitantes e quem os defende, e que depende tanto do comando oficial da sigla?
1) UM GRUPO quer que o partido tenha candidatura própria no primeiro turno. Que pode ser um dos três cogitados pela mídia, Tubias Calil, Magali da Marques da Rocha ou Cezar Gehm, ou mesmo um outro nome, com identidade histórica. Nesse perfil, se enquadraria, por exemplo, Antonio Carlos Lemos, algo que talvez não agrade ao próprio. É o que querem, por exemplo, o atual presidente, Aldo Fossá e o ex-presidente Robson Zinn.
Num segundo momento, se o partido não lograr participação no segundo turno, o objetivo é apoiar o candidato que for adversário do PT (na suposição de que Valdeci Oliveira chegue à rodada final), mesmo que este seja Jorge Pozzobom, do PSDB, hoje desalinhado com a administração municipal.
2) OUTRO GRUPO propõe que a agremiação não tenha candidato próprio, mas que seja protagonista num eventual futuro governo na posição de vice, na chapa majoritária de 2016. A opção preferencial é José Farret, do PP, que conta com o apoio declarado do prefeito Cezar Schirmer. No entanto, se por qualquer razão, o candidato pepista se inviabilizar, não descartam uma composição com o pré-candidato do PDT, Marcelo Bisogno.
Essa posição, com suas variações, teve como face mais visível na convenção de sábado e será, acredita-se, também presente na reunião da terça, o secretário de Infraestrutura, Tubias Calil (com os mesmos nomes do outro grupo, Magali ou Gehm), também cotado para ser o vice da eventual aliança. Mas, basicamente, esse ponto de vista é defendido, no Diretório, pelos chamados “schirmistas”.
E AÍ, QUEM sairá vitorioso nessa refrega do PMDB? Os adeptos das ideias do prefeito, como você leu aqui no mesmo sábado, acham que será ele. Os do outro lado, claro, têm percepção oposta. E o editor? Não tem a mínima ideia. Exceto que, qualquer que seja o lado vencedor, a tendência é que terá que juntar o que sobrar, para enfrentar o que vem por aí, em 2016.
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