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Coluna Observatório: a seção “Não custa lembrar”

É incrível, mas o problema sonoro só fez aumentar

Em 1º de dezembro de 2001:
“Alguém já mediu a intensidade do som emanado por carros, camionetas e caminhões que gritam e esbravejam pela cidade? Desde as cafonas (mas há quem goste, e o colunista respeita) mensagens de aniversário até a propaganda mais chata, passando pelas notas diversas e diversas notas (como dizia o saudoso Cerejinha), tudo contribui para a poluição sonora. Ninguém vai dar um jeito nisso? Afinal, está-se caminhando em largos passos para transformar-se Santa Maria em uma cidade de surdos. “

Hoje:
A nota acima, “Será esta uma cidade de surdos”, deu o maior forrobodó, há exatos 4 anos e 2 dias. Porém, dê uma olhada no centro, leitor!. Escreve-se “olhada” porque “ouvida” é impossível. Afora os problemas de então, surgiram outros – como empresas que põem o som estratosférico para a calçada. Sem falar nos carrinhos de mão, bicicletas e motos que trafegam “esbravejando”. Em relação às empresas, ok, a prefeitura está agindo. Mas… e os outros seguirão contribuindo para a surdez da comunidade?

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