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PRIMEIRO DIA. Educação é mais afetada pela greve em SM. Mas há prejuízo também na segurança pública

Adesão à greve das escolas estaduais é praticamente total em Santa Maria e no Estado
Adesão à greve das escolas estaduais é praticamente total em Santa Maria e no Estado

O levantamento foi feito pelo jornal A Razão e PUBLICADO em sua versão online. No primeiro dia de paralisação dos servidores estaduais (que pretendem manter o movimento até esta sexta), há prejuízos às atividades em 39 escolas da rede pública – que não abriu as portas.

Mas não é só isso. A segurança pública foi também afetada, com a Polícia Civil atendendo apenas casos graves no Pronto Atendimento. Quem vai lá e não se enquadra nessa circunstância é instado a utilizar o sítio da corporação para registrar ocorrências. Também nos presídios da cidade há efeitos visíveis da greve. Só atendimentos considerados essenciais, incluindo as visitas, estão mantidos. Mas não há transporte de presos para audiências.

Aliás, a situação verificada na boca do monte é em tudo semelhante ao que acontece em todo o Estado, depois de decretada a paralisação, por mais de 40 entidades representativas de categorias do serviço público. É o que você pode conferir no material originalmente publicado no G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A foto é de Gabriel Haesbaert, do jornal A Razão. A seguir:

Escolas são as mais afetadas por greve dos servidores no RS

As escolas estaduais são as mais afetadas pela greve dos funcionários públicos no Rio Grande do Sul. Nesta quarta-feira (19), a adesão chega a 95%, diz o Centro dos Professores do estado (Cpers-Sindicato). Definida em assembleia geral na terça-feira (18), a paralisação dos servidores vai até sexta-feira (21).

Os funcionários públicos estão descontentes com o parcelamento dos salários do mês de julhoque já foram pagos na totalidade, e outras medidas do governo gaúcho para conter a crise financeira. Eles já realizaram um dia de paralisação, em 3 de agosto, em todo o estado, e não descartam retomar a greve no futuro caso o governo volte a atrasar ou parcelar os salários

Em Porto Alegre e nos municípios do interior do estado, a maioria das escolas estaduais amanheceu de portões fechados. A orientação do Cpers é para que os professores e trabalhadores não apareçam para trabalhar e que os pais não levem os filhos às escolas.

A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) ainda não divulgou nenhum balanço sobre a paralisação nas escolas. A orientação da pasta é para que os pais entrem em contato com as instituições antes de os filhos irem à aula. Cabe a cada professor decidir se trabalha nesses dias de greve.

Segurança
A mobilização dos servidores afeta também outros serviços essenciais, como a segurança pública. Nas delegacias da Polícia Civil, apenas as ocorrências consideradas graves, de crimes contra a vida, estão sendo atendidas. Registros de outras ocorrências devem ser registradas pela internet.

O Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm) diz que apenas 30% do efetivo da Polícia Civil está trabalhando para atendimento das ocorrências graves. A Chefia da Polícia Civil, no entanto, diz que o atendimento deve ser normal e que em caso de descumprimento a população pode encaminhar denúncias nas delegacias e na Corregedoria.

Os policiais da Brigada Militar também iniciaram uma operação-padrão.  De acordo com o presidente da Associação Beneficente Antônio Mendes Filho (Abamf), que representa os servidores de nível médio, cerca de 80% do efetivo está nas ruas. Os demais policiais não estão trabalhando por causa de falta de condições de veículos e outros equipamentos…”

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