O barulho mais forte, inclusive porque é uma das categorias mais respeitadas pela sociedade, vem da segurança pública. Tanto que o próprio Comando Geral da Brigada Militar se manifestou em NOTA na noite desta sexta-feira, buscando chamar os militares à disciplina, depois do anúncio da intenção de todos os brigadianos (e também os bombeiros) ficarem “aquartelados” – atendendo apenas situações gravíssimas.
O mesmo deverá acontecer, é a ideia, com a Polícia Civil, com os agentes permanecendo nas delegacias. Os próprios delegados, por sua entidade de classe, manifestaram sua grita, ao decidirem pela SUSPENSÃO de todas as operações previstas.
O mesmo deve acontecer com praticamente todas as categorias do Estado, absolutamente inconformadas com o parcelamento salarial anunciado pelo Palácio Piratini. A ideia é parar na segunda-feira, com consequências imprevisíveis para o conjunto da sociedade, convidada, inclusive, a “permanecer em casa”. Para saber mais do que planejam e pretendem fazer as diversas categorias de Estado, acompanhe material originalmente publicado no jornal eletrônico Sul21. As fotos são de Caroline Ferraz (manifestação) e Divulgação (segurança). A seguir:
“Após parcelamento de salários, servidores preparam paralisação geral na segunda-feira
Uma paralisação geral dos servidores públicos do Estado na próxima segunda-feira (1) é uma das primeiras ações da categoria em resposta ao parcelamento dos salários, anunciado no final da manhã desta sexta-feira (31) pelo Palácio Piratini. No início da manhã de segunda, às 8h, representantes do Movimento Unificado dos Servidores Públicos irão bloquear as entradas de acesso ao Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), em Porto Alegre, para evitar que os funcionários possam ingressar no prédio e trabalhar. “Nós vamos impedir que as pessoas subam”, adiantou o diretor do Sindicato dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (Sindsepe-rs), Luiz Augusto Ferreira. A orientação é para que todos os trabalhadores de órgãos do governo, tanto na Capital quanto no interior, parem, contudo sem prejudicar os serviços que são essenciais à população.
Os professores de todo o Rio Grande do Sul também irão cruzar os braços. Por orientação do Comando dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato), não haverá aulas na segunda-feira e os próximos dias serão de períodos reduzidos – até 18 de agosto, quando haverá uma assembleia geral que poderá deflagrar uma greve. Nesse período, os mestres irão esclarecer os alunos sobre a situação e a possibilidade de greve. Depois do dia 1° de agosto, o Cpers o calendário de paralisação terá continuidade nos núcleos do interior do Estado.
Mas a paralisação de maior impacto à sociedade deverá ser a da segurança pública. Assim que foi confirmado o parcelamento de salários, a Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf), que representa os servidores de nível médio da Brigada Militar, anunciou que, após uma reunião envolvendo nove entidades de servidores da corporação, foi convocado para segunda-feira “o aquartelamento” da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
“A recomendação é que os policiais só saiam para o atendimento de emergências e retornem para o quartel”, disse o secretário-geral da Abamf, Ricardo Agra. Conforme o representante da associação de cabos e soldados, ainda não é possível calcular o percentual dos servidores da BM e dos Bombeiros que irão aderir ao aquartelamento na segunda, mas já existe a recomendação de que a população fique em casa nesse dia. “Estamos pedindo para a nossa sociedade que as pessoas não abram os seus estabelecimentos comerciais e que fiquem em casa para se resguardar”, aconselhou Agra.
Na nota assinada pelas nove entidades que participaram da reunião, os seus representantes também recomendaram a população a ficar em casa na próxima segunda-feira. “Orientamos a população do Rio Grande do Sul, que vê a criminalidade se alastrar diariamente, que não saiam de suas residências na segunda-feira”, dizia um trecho da nota…”
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