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UFSM. Greves que entrarão em setembro, à espera de um pretexto para acabarem. Sem resultados aparentes

Assembleia dos técnico-administrativos, nesta terça: três meses parados (foto Divulgação)
Assembleia dos técnico-administrativos, nesta terça: três meses parados (foto Divulgação)

ANTES, um trecho do material publicado na página da Assufsm, que representa os técnico-administrativos da UFSM, sobre a assembleia geral dos grevistas, nesta terça-feira, com uma avaliação do movimento:

“…A falta de avanços na negociação com o movimento próximo dos 90 dias de greve foi pontuada, algo que mostra a falta de reconhecimento do governo para a força que o movimento vem apresentando nesse período.

Apesar de descontentes com a proposta, alguns buscaram definir as possibilidades pro atual momento. Aceitar o que está sendo proposto na mesa de negociações; não aceitar a proposta e se preparar para uma luta de longo prazo em 2016; ou fortalecer o movimento atual e aumentar pressão para um acordo melhor. Essas três opções, com suas vantagens e desvantagens, e cada uma com suas consequências foram pontuadas como “saídas” para o movimento…” (A ÍNTEGRA, AQUI)

AGORA, sem comentário algum deste editor, confira texto publicado na segunda-feira pelo professor Ronai Rocha, em seu BLOGUE “Coisas do Campo”. Aí, você tira a própria conclusão:

Três meses e mais

No próximo dia 28 de agosto a greve dos servidores técnico-administrativos da Ufesm vai completar três meses. No dia em que a greve foi decidida comentei com uma grevista do meu prédio que esperava vê-la de volta em setembro, infelizmente, disse, com nenhuma reivindicação atendida. Ela fez uma expressão de que não acreditava no que eu dizia. Expliquei que faz mais de trinta anos que acompanho essas coisas, que isso era totalmente previsível no clima que vivíamos, nas universidades e no país. Falei sobre o esvaziamento e a banalização das greves, etcetera. Nos despedimos. 

Dias depois os docentes da Ufesm recusaram a greve. E semanas depois recusaram de novo. Tivéssemos entrado, estaríamos por fazer também três meses de greve. Dizem que os docentes da Ufesm passam por “passivos”, etc.

A descrição que os sindicatos fazem é que dezenas de universidades estão em greve, fortes, firmes, coesas. Há quem diga que não é bem assim. A UFRGS conta na lista das universidades em greve, por exemplo. Mas não, como se sabe.

Há novidades, no entanto. Depois de três meses de parada o Ministro da Educação aceitou conversar com os grevistas. Pelo Facebook.

O presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo, fez hoje uma avaliação da conversa e concluiu (ou foi um protesto?):

“Ele dá respostas pelo Facebook, mas efetivamente não negocia”.

Tendo em vista a posição de intransigência de Renato, haverá nesta semana uma Grande Marcha para Brasília, para que, no dia 28, ele seja pressionado para negociar com a categoria. A hastag é #negociajanine.

Os temporas e os mores estão de fato mudando!

A greve entrará Setembro a dentro, na espera de um pretexto para ser encerrada.”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. Questão não é esta. Pergunta é: a greve é ilegal ou ilegal? Outra: estão recebendo os vencimentos? Se é legal, tudo bem. Entretanto, se a greve é ilegal e continuam recebendo, não é greve, são férias. Técnico-administrativos não têm carga horária para recuperar. Se as aulas continuaram sem eles, como é que fica? População paga salário desta gente para não trabalharem?

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